quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Where is the duck?

Patos de Minas, 12 de agosto de 2009


Pois bem, estou agora em Patos de Minas, uma cidadezinha de 168.961 habitantes, que ainda nem conheci direito. Só deu pra sair e achar uma academia para tentar manter a forma enquanto houver energia. Saimos meia noite de Brasilia, e a empolgação em assistir um filme na viagem se dissipou em menos de 5 minutos. Nem mesmos os gritos de terror foram capazes de me acordar.

Mas, acordei como se não tivesse dormido.

Como andei meio perdido ainda por esses dias, acho que deixei a empolgação com o blog embalada num saco plástico dentro da mala.

Brasília realmente é uma cidade estranha. Certa noite fomos jantar no Outback em um shopping, e foi uma viagem tremenda só pra chegar. Seguindo para o teatro, passamos no meio de uma passeata do MST e me senti mal com aquelas pessoas todas olhando curiosas para dentro do nosso ônibus de 2 andares; eu lá dentro, com ar condicionado e tomando suco de caixinha. Tudo muito caro, mesmo nas comidas de boteco.

Por conta da gripe suína, diversos pais proibiram as escolas de levarem seus filhos-alunos ao teatro , e chegamos a apresentar a peça para um grupo de 15 pessoas. O engraçado é que só a ida ao teatro é vista como perigosa, pois as aulas continuam, e tenho certeza que os passeios ao shopping também.

Mas deixa de veneno, que ao menos, na última sessão, que foi beneficente, até que teve um público bacana e participativo. As pessoas são bem simpáticas por lá, só um pouco desconfiadas no começo.

As apresentações foram bem engraçadas. Já na chegada do teatro, eu pisei na coxia e me estabaquei no chão, trazendo a cortina comigo. Em cena, um dos atores, no auge da empolgação, tomou uma estilingada do próprio suspensório durante uma coreografia. Eu ando rindo em cena como se estivesse em casa. Tenho sorrido como sorrio durante o dia, e isso é bom. A peça está com seus problemas, mas não é um problema fazê-la.
Entrei no que chamam de "inferno astral" e whatever that makes. Nunca fui muito ligado com datas, aniversário, idade e essas coisas de calendário. Idade pra mim sempre foi mais mental do que matemático. Mas confesso que, esse ano, ando espeando um certo presente...


Bem, mas chega de falar em passado, vou sair pra conhecer um cantinho de Minas, e volto com outras histórias pra contar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ai q delícia acompanhar sua caminhada! Estamos aqui, torcendo a cada dia p q a peça se torne cada dia melhor! E qdo vc vem p cá???

Bokapiu disse...

Os patinhos de Minas comem pãezinhos de queijo?

Anônimo disse...

Estou saindo de viagem em breve, torço para estar na mesma cidade que sua peça, terei o prazer de conhecer o trabalho de vocês.