A exatos 1 ano atrás, eu vivia numa situação parecida com a de agora: estava fazendo a mesma peça, viajando pelo Brasil desconhecido, realizado e feliz. Nessa mesma época, eu chegava em Salvador, com os olhinhos arregalados olhando pela janela, vendo aquela orla gigante e linda, sonhando com acarajés apimentados e muito sol. Nesse mesmo dia, troquei algumas mensagens pelo celular, e andei alguns metros longe do hotel para encontrar um (até então) conhecido virtual.
Debaixo do sol escaldante, de regata azul clara e bermuda creme, nem imaginava na história que estava prestes a começar. Escutei uma buzina engraçada, me virei, e vi um ser montado numa moto preta, de óculos escuros, braços de fora e um sorriso ensolarado no rosto.
A primeira coisa que pensei foi: fudeu.
Fudeu porque, se além daquilo tudo, ainda tivesse outras qualidades, fudeu mesmo.
Alguns minutos depois, lá estava eu, passando por aquelas praias lindas, aquele cheiro de mar-areia-calor, naquela moto sendo guiada por aquilo tudo. Lembro que pensei: daqui pra frente, só dá pra piorar. Eu, na Bahia, trabalhando com teatro, com o melhor cicerone que eu poderia querer.
Entre indas e vindas, histórias, meu aniversário inesquecível, eu me lembro de, na hora de ir embora, ter chorado com o sentimento de que estava deixando pra trás uma história que nem teve tempo de começar. Chorei por medo de não ter a chance de sequer tentar. Chorei pensando se eu estava ficando maluco ou coisa do tipo.
Bem, que eu voltei para Salvador mais algumas vezes, e bati nessa tecla com a mesma força e certeza com que bato nessas teclas em que escrevo, não é segredo desse blog.
É que hoje me peguei pensando nessa história, relembrando esses momentos todos, e percebi que, nesse 1 ano que passou, não houve um só dia em que eu não tenha pensado naquele homem da moto preta, de óculos escuros e braços de fora. Nesse 1 ano, não teve um só dia em que não tenha dedicado um tempo para lembrar do que passou, ou de sonhar com o que ainda poderia passar. Nesse 1 ano, não houve 1 só dia em que eu não tenha desejado ter essa pessoa, em todos os sentidos e todas as maneiras; da forma mais sincera que eu posso querer, da forma mais imprecisa que eu consigo demonstrar.
Deve ser amor.
Debaixo do sol escaldante, de regata azul clara e bermuda creme, nem imaginava na história que estava prestes a começar. Escutei uma buzina engraçada, me virei, e vi um ser montado numa moto preta, de óculos escuros, braços de fora e um sorriso ensolarado no rosto.
A primeira coisa que pensei foi: fudeu.
Fudeu porque, se além daquilo tudo, ainda tivesse outras qualidades, fudeu mesmo.
Alguns minutos depois, lá estava eu, passando por aquelas praias lindas, aquele cheiro de mar-areia-calor, naquela moto sendo guiada por aquilo tudo. Lembro que pensei: daqui pra frente, só dá pra piorar. Eu, na Bahia, trabalhando com teatro, com o melhor cicerone que eu poderia querer.
Entre indas e vindas, histórias, meu aniversário inesquecível, eu me lembro de, na hora de ir embora, ter chorado com o sentimento de que estava deixando pra trás uma história que nem teve tempo de começar. Chorei por medo de não ter a chance de sequer tentar. Chorei pensando se eu estava ficando maluco ou coisa do tipo.
Bem, que eu voltei para Salvador mais algumas vezes, e bati nessa tecla com a mesma força e certeza com que bato nessas teclas em que escrevo, não é segredo desse blog.
É que hoje me peguei pensando nessa história, relembrando esses momentos todos, e percebi que, nesse 1 ano que passou, não houve um só dia em que eu não tenha pensado naquele homem da moto preta, de óculos escuros e braços de fora. Nesse 1 ano, não teve um só dia em que não tenha dedicado um tempo para lembrar do que passou, ou de sonhar com o que ainda poderia passar. Nesse 1 ano, não houve 1 só dia em que eu não tenha desejado ter essa pessoa, em todos os sentidos e todas as maneiras; da forma mais sincera que eu posso querer, da forma mais imprecisa que eu consigo demonstrar.
Deve ser amor.
3 comentários:
Q lindo!1 ano não é nada e é tanto, é muito, q novembro chegue logo! Bjs
Um ano... O tempo passa. A lembrança fica. Um ano, muito aconteceu, algumas pessoas mudaram, outras não. O mundo girou, e agora você esta na mesma ruptura temporal, a terra chegou no mesmo ponto, mas você esta no mesmo lugar? Mas onde quer que vamos, mais uma vez eu digo, as lembranças no acompanham, e com elas os amores.
Que lindo...rsssrs...lindo texto, linda história, lindo amor...me emociona.
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