E mais uma cidade que deixamos para trás. Londrina foi o limbo da turnê: chuvas dignas do fim do mundo, 4 dias de folga em que nada fiz além de beber toda água que passarinhos não bebem, e muito sono, sono, sono...
A platéia foi boa em alguns dias, péssima em outros, e deliciosa na apresentação aberta. A gente é que não anda bem das pernas: peça frouxa, elenco obviamente cansado, stress. Nesses dias rolou uma separação chata, e eu sigo por aqui tentando não tomar partido.
Mas as vezes me entristece pensar sobre como as pessoas andam lidando com as outras. Cada vez mais parece que a gente anda perdendo o tato. Onde foi parar a gentileza, a cordialidade? Tudo se resume a grosserias, intromissões. Parece que é difícil ser agradável com os outros. É mais fácil apontar os defeitos do que tecer um elogio. Ando cansado desse veneno velado que circula pelo canto da boca das pessoas. Passei a ver maldade onde antes só via ingenuidade. Quando foi que passamos a nos importar tão pouco? Ando me sentindo deslocado; com uma batata quente presa no céu da boca, louco pra cuspir na cara de alguém. Ando querendo gritar: acorda!, ou um tapa que é pra ver se desperta. Cansado de ver cada um vivendo na sua bolha particular, uns tentando passar por cima dos outros, sem se tocar que no máximo, você bate, e bate de novo e segue batendo. É fisicamente impossível passar por cima. Quem sabe você amassa. E danificar o outro não parece algo muito problemático.
As vezes acho que o problema sou eu. Minha forma de ver as coisas, meu jeito de resolver, de diagnosticar, de concluir. Acho que eu idealizo demais, sonho demais, quero demais que as coisas todas ocorram de uma forma correta, quando obviamente não vão. Engraçado ser assim, justo eu que tenho um senso pratico e objetivo tão forte, cair nas minhas próprias armadilhas. Mas eu insisto em não esperar que o lado feio das coisas mostre sua carranca. E sei que o pior cego é o que não quer ver.
Me sinto um fio de nilon que queria ser elástico. E precisa aprender a ser pluma.
E sigo tentando não tomar partido. Eu e minha política da boa vizinhança.
A platéia foi boa em alguns dias, péssima em outros, e deliciosa na apresentação aberta. A gente é que não anda bem das pernas: peça frouxa, elenco obviamente cansado, stress. Nesses dias rolou uma separação chata, e eu sigo por aqui tentando não tomar partido.
Mas as vezes me entristece pensar sobre como as pessoas andam lidando com as outras. Cada vez mais parece que a gente anda perdendo o tato. Onde foi parar a gentileza, a cordialidade? Tudo se resume a grosserias, intromissões. Parece que é difícil ser agradável com os outros. É mais fácil apontar os defeitos do que tecer um elogio. Ando cansado desse veneno velado que circula pelo canto da boca das pessoas. Passei a ver maldade onde antes só via ingenuidade. Quando foi que passamos a nos importar tão pouco? Ando me sentindo deslocado; com uma batata quente presa no céu da boca, louco pra cuspir na cara de alguém. Ando querendo gritar: acorda!, ou um tapa que é pra ver se desperta. Cansado de ver cada um vivendo na sua bolha particular, uns tentando passar por cima dos outros, sem se tocar que no máximo, você bate, e bate de novo e segue batendo. É fisicamente impossível passar por cima. Quem sabe você amassa. E danificar o outro não parece algo muito problemático.
As vezes acho que o problema sou eu. Minha forma de ver as coisas, meu jeito de resolver, de diagnosticar, de concluir. Acho que eu idealizo demais, sonho demais, quero demais que as coisas todas ocorram de uma forma correta, quando obviamente não vão. Engraçado ser assim, justo eu que tenho um senso pratico e objetivo tão forte, cair nas minhas próprias armadilhas. Mas eu insisto em não esperar que o lado feio das coisas mostre sua carranca. E sei que o pior cego é o que não quer ver.
Me sinto um fio de nilon que queria ser elástico. E precisa aprender a ser pluma.
E sigo tentando não tomar partido. Eu e minha política da boa vizinhança.
2 comentários:
Mantenha seu jeito de ser, nao deixe que as circusntâncias, as pessoas, a locação, o cenário, nada nessa vida, mude sua essência... Todos eles passam, o que fica é o que somos!
Desculpa a filosofia barata, mas é isso que penso! Pronto, falei!
Eu também me faço as mesmas perguntas?...onde foi parar o respeito, a consideração, a gentileza...é foda.
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