Que insônia...
Toda vez que eu venho pra Maringá, eu começo a trocar o dia pela noite... que merda... ups! Sorry...
Já rolei pela cama, e a culpa não é dela. Pensei na vida (e na próxima reencarnação), pensei na viagem, fui parar em Salvador. Arrumei os travesseiros de forma a dormir "acompanhado". Só serviu pra bater saudade. Lembrei de um projeto engavetado, e já desengavetei. Bati texto. Virei de barriga pra cima, pra baixo, de lado, conchinha... nada! Justo eu, que tenho o sono perfeito; durmo oito horas inabaláveis por dia. Qual que é, ein ô, Maringá???
Agora estou aqui, as 3 da matina, assaltando a dispensa... quem sabe eu não inicio agora meu processo de ganho de peso? Aham... capaz é eu emagrecer mais ainda...
Quanta coisa na cabeça. Acho que vou furar um espaço pra por uma torneira e já volto.
Pensando que talvez eu tenha perdido o ano na faculdade. Pensando que, mesmo assim, eu tenho um projeto lá. Pensando no dinheiro que eu guardei durante a turnê. Querendo gastá-lo com mais uma viagem. Pensando em voltar à Bahia, com TEMPO. Pensando nas consequências. Pensando em como me formar. Se eu realmente quero me formar, depois de deixar vários processos pela metade. Tenho raizes prendendo as pernas aqui, o coração batendo por alí, mas o pensamento anda vagando pra uma terra quente.
"Velados dias marinhos de promessas e beijos... Brutalidade. Jardim. Meus olhos vão buscando lembranças... como gravatas achadas."
"Velados dias marinhos de promessas e beijos... Brutalidade. Jardim. Meus olhos vão buscando lembranças... como gravatas achadas."
Pensando que talvez eu já esteja bem encrencado. Apenas procrastinando uma sentimento que já está acontecendo. Tremendo na base. Desenhei uma tatuagem, de águas passadas, e já escrevendo outra história. Vomitando idéias, sentimentos. Vou dar um grito embaixo d´água. Vou apagar esse blog. Pra quê isso...? Pra esses momentos. Já me conheço; preciso falar, não sei como, nem pra quem. Não tenho o que falar, nem quem queira ouvir. Só quero vomitar umas palavrinhas. Saco. Quero dormir.
Se...
Se eu fosse um pouco mais triste
Se meu riso não fosse tão absurdo
Talvez eu seria assim, normal.
Mas eu faço tudo que eu quero
Estou me tornando tudo o que eu quero
Só pra ser especial.
Eu ando correndo pra chegar mais cedo
Durmo cedo pra acordar cedo
E cedo eu vou cuidar de mim
Preocupado, eu ando esperançoso
Fotografando tudo, desenhando tudo
Pra deixar eterno tudo o que passa correndo
Registrando sentimentos em palavras estranhas
Cena bônus:
Ocupado com tanta coisa que mal dá tempo de pensar
Quero mais tempo
Tempo para ter tempo
Tempo para matar o tempo
Tão rápido que nem deu pra ver o tempo passar
T e m p o ...
T e m p o ...
Medir o tempo em estações
Uma estação de calor
Humano
Descobrir que eu tenho tudo o que preciso
Mas não tudo o que eu quero, mas o que tenho me satisfaz
E então eu continuo correndo
Correndo contra o tempo
Contrariado, contratado, contra-regra
Meio assim, desmiolado
Só pra rir até o final
Final
Feliz.
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