Acabei de iniciar a arrumação de malas. Tempo de nostalgia... dobrei as roupas com certo pesar; o mesmo que me invadiu mais ou menos quatro meses atrás, quando deixava essa terra para trás com desejos intensos de ficar. Desejo imenso de voltar. E voltei.
Hoje, atravessei 8 km de Salvador, em meio a uma turba pacifica e devotada, carregado por João e seu amigo Fúlvio. Pela primeira vez em 254 anos a igreja católica abençoou a Lavagem do Bonfim. O que o papa vai achar disso... nem quero saber! Ao final da caminhada, eu embebido em cerveja e nostalgia, chorei feito doido.
Hoje iniciei uma arrumação mental. Planos, sonhos, desejos... que ano foi 2008! Iniciei 2009 lindamente, e pretendo manter ele assim.
Hoje me lembrei de tanta coisa. Da chegada ao aeroporto (e a taquicardia) até agora. Dos passeios na guerreira (e Los Desbravadores de ZuNgA), do samba, das praias, da culinária, dos filmes, dos dias juntos...
Hoje é dia de respirar fundo. Chorei de felicidade. Chorei, de felicidade. Chorei. De felicidade. Alguém aqui já chorou de felicidade? Eu nunca. Aqui chorei, e muito.
Aqui eu não me preocupei com o que estava vestindo. Aqui não me preocupei com o que poderiam achar de mim. Aqui eu não era tímido. Aqui eu não tive medo. Aqui eu não fui metódico. Aqui, não tive controle.
De repente, estou em outro estado. Assim, de repente, entrei em outro estado. Estado distante. Estado quente. Estado de alegria.
Você, que é tão diferente de mim, talvez nem saiba o quanto mexeu aqui. Eu, educado para ser educado, fiquei destrambelhado. Você assim, tão seguro de si, tão despreocupado; eu aprendi um pouco. Você me trouxe novas filosofias, colocou sonhos de volta no lugar; eu, que nunca lembro dos meus sonhos. Você. Eu.
Falo assim, porque insisto: falo pouco. E coisas boas merecem ser ditas. Pessoas boas merecem saber disso. Momentos devem ser registrados. Eu deveria dizer tudo, pra aprender a ser mais você, mas renderia um post interminável. E eu sou eu, e coisas minhas sempre ficam em entrelinhas. Misterioso? Medroso? Sei lá... aprendi que, a gente deve sempre mudar, aperfeiçoar. E eu sou bom nisso. Mas descobri também que minha essência não muda, e nem devo lutar pra mudar tanto. Só insisto nisso porque não foram meras férias de um cara que acabou de trabalhar e se deu de presente um passeio para uma terra famosa pelas suas belezas. Ganhei tantas coisas, e queria te contar o quanto foi bom.
De todos os presentes que eu recebi aqui, o melhor foi você. Obrigado.
Hoje, atravessei 8 km de Salvador, em meio a uma turba pacifica e devotada, carregado por João e seu amigo Fúlvio. Pela primeira vez em 254 anos a igreja católica abençoou a Lavagem do Bonfim. O que o papa vai achar disso... nem quero saber! Ao final da caminhada, eu embebido em cerveja e nostalgia, chorei feito doido.
Hoje iniciei uma arrumação mental. Planos, sonhos, desejos... que ano foi 2008! Iniciei 2009 lindamente, e pretendo manter ele assim.
Hoje me lembrei de tanta coisa. Da chegada ao aeroporto (e a taquicardia) até agora. Dos passeios na guerreira (e Los Desbravadores de ZuNgA), do samba, das praias, da culinária, dos filmes, dos dias juntos...
Hoje é dia de respirar fundo. Chorei de felicidade. Chorei, de felicidade. Chorei. De felicidade. Alguém aqui já chorou de felicidade? Eu nunca. Aqui chorei, e muito.
Aqui eu não me preocupei com o que estava vestindo. Aqui não me preocupei com o que poderiam achar de mim. Aqui eu não era tímido. Aqui eu não tive medo. Aqui eu não fui metódico. Aqui, não tive controle.
De repente, estou em outro estado. Assim, de repente, entrei em outro estado. Estado distante. Estado quente. Estado de alegria.
Você, que é tão diferente de mim, talvez nem saiba o quanto mexeu aqui. Eu, educado para ser educado, fiquei destrambelhado. Você assim, tão seguro de si, tão despreocupado; eu aprendi um pouco. Você me trouxe novas filosofias, colocou sonhos de volta no lugar; eu, que nunca lembro dos meus sonhos. Você. Eu.
Falo assim, porque insisto: falo pouco. E coisas boas merecem ser ditas. Pessoas boas merecem saber disso. Momentos devem ser registrados. Eu deveria dizer tudo, pra aprender a ser mais você, mas renderia um post interminável. E eu sou eu, e coisas minhas sempre ficam em entrelinhas. Misterioso? Medroso? Sei lá... aprendi que, a gente deve sempre mudar, aperfeiçoar. E eu sou bom nisso. Mas descobri também que minha essência não muda, e nem devo lutar pra mudar tanto. Só insisto nisso porque não foram meras férias de um cara que acabou de trabalhar e se deu de presente um passeio para uma terra famosa pelas suas belezas. Ganhei tantas coisas, e queria te contar o quanto foi bom.
De todos os presentes que eu recebi aqui, o melhor foi você. Obrigado.
Um comentário:
Menino lindo! Vc tá aqui do meu lado e dentro de mim, agora e por muito tempo. Distância é um detalhe e o tempo, ah, o tempo é nosso aliado...
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