sexta-feira, 6 de março de 2009

My shared intimacy

Esse ano prometia muito, e realmente, ele está supreendendo. Quantas reviravoltas... parece um filme ruim do Shyamalan, depois do brilhante "O sexto sentido" hehehe...




Por onde passo, me chamam de baiano. E eu aqui pensando que realmente sou, bem mais do que eles supõem...




Hoje tive um dia cheio. Estou exausto, e por culpa minha, claro. Pra variar, não consegui dormir no horario planejado. A última vez em que botei o olho no relógio, já passava das 4 da matina. Tomei leite quente. Joguei Line Rider. Liguei e desliguei a TV algumas vezes.




Quando abri o olho, já passava da hora do almoço. O som despertou no horário programado (9h), e eu embalei o sono ao som de Gotan Project. Almocei o café da manhã, e sai decidido pela rua, pra resolver um monte de coisas: imprimir curriculo, ficha de inscrição para o teste do Hairspray, e revelar fotos. Enquanto as folhas eram mergulhadas na solução que as transformariam no retrado de um japa-tatu, caminhei 3 km até a Cartoon, debaixo do sol forte. Aproveitei pra apagar aquela infâmia marca de regata de dias atrás. Além de Hairspray, peguei um filme coreano maravilhoso chamado "Casa Vazia" (da qual já assisti e vou ver de novo), e finalmente o "Pecados Intimos", que sempre li maravilhas sobre ele mas não o achava na locadora próxima.




Fui para casa e voei (a pé) para casa de Du, onde ele me esperava para mostrar os créditos do DVD do Placebo. Ri muito com o fim, onde esse que vos fala (fala?) dispara um monte de palavrão em alto e bom som, frustrado com o ensaio que não começava.




E de lá, voei (de ônibus) para a casa de Maithê, em Saint Happiness, para reencontrar os mais novos desempregados desse mundo de atores desempregados. Algumas panquecas, vinhos, e lavações de roupa suja depois, voltei para casa (vazia), e fui assitir o amejado "Pecados Intimos".




Filme dificil. E não quero falar sobre ele. Qualquer linha pode ser fatal.




Fiquei me lembrando de quando embarcava naquele último avião que tomei, rumo a uma cidade que não consigo gostar, me afastando de quem eu cada dia gosto mais, indo de encontro com uma notícia desgostosa. Encarando medos, escondendo medos. Lágrimas, muitas; sonhando, maquinando, tentando encontrar uma forma de poder ter tudo.




Superstição barata (?), mas realmente parece que a Era de Aquário veio mudar um pouco as diretrizes, e não digo só por mim. Tenho ouvido cada coisa, de cada um. Coisas que se perdem, vidas que mudam, dificuldades que surgem. Será que se a gente se apegar menos a essas manias sociopatas, ainda seremos capazes de sermos felizes?




Perdi um emprego dos sonhos; tudo não passava de promessas de gente que não sabe controlar a própria vida, então tratam de descontrolar a dos outros. O que teria acontecido se eu não fosse tão racional? Se ao invés de escutar a razão, ao invés de me preocupar tanto com a pressão paterna, ao invés de querer tanto provar para o mundo que eu sou alguma coisa que valha (segundo os ideais sociais), eu tivesse mandado tudo pro inferno? Holliwood já explorou bastante essa tema, esquece menino...




Somos tão exigentes com a própria vida, tão preocupados com a imagem que projetamos, que as vezes esquecemos de ser prosaicos. Vivemos nos equilibrando nessa corda: eu desejo o que não tenho, e temo perder o que tenho. Se supostamente temos tanto assim para "perder", porque será que ainda precisamos de mais? Uma frase do filme: sabemos que tudo o que somos e temos vai chegar à um fim, e ainda assim, continuamos a viver.




Somos todos pequenas crianças. Só precisamos de paz e amor.






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