domingo, 24 de maio de 2009

If U wanna be my lover...

Tô podre. Um gosto de poste na boca. Ou seria gosto de cabo de guarda-chuva. Guarda-chuva ainda leva hífen? Questões existenciais que não saem da minha cabeça.

Ontem tive um dia cheio do jeito que gosto. O-CU-PA-DO. Como bom menino que sou, acordei cedo e malhei feito um quadrúpede. Fiz almoço, e parti pra uma sessão de fotos em uma academia, todo posando de gostoso. Morrendo de vergonha. Mas, no fundinho, com aquela expectativa de ficar um bom trabalho, e capa da Man´s Health aqui vou eu. Huahuahauhaua...

Então voltei correndo pra casa, pra engolir a comida e ir assistir um musical com canções dos Beatles do grupo de teatro da PUC, o Tanahora. Cada segundo que passava, mais eu me questionava: "o que diabos eu estou fazendo aqui?" Se a peça tinha algumas chances de dar errado, ela abraçou todas as possibilidades e se jogou. John Lennon deve estar se revirando na cova, tadinho.

(Que veneninho maldito...)

OK, serei mais profissa. (?) Já que a pessoa humana está numa instituição, e pode usar todas as músicas dos Beatles, por que só usar as desconhecidas? Pra ser cool? Bléeee... eu estava lá, de peito aberto, pra cantar um monte. E por que tão pouca música? Que ritmo horrível. Musical não deveria ter coreografias? Tá... a opção do diretor foi usar os cantores pra cantar, os bailarino (o erro é proposital... só tinha um...) dançar, e os... hun... atores... atuarem. Tirando o Rafa Uniga e uma moça de branco que não sei quem é, tava pior que cortar cebola. Tinha uma louca-ensandecida que não satisfeita em dar todos os seus textos de costas pra platéia, também cantou sua música assim! E a visão não era das melhores...

(Menino! Para!)

(Momento superego)

(Momento reflexão entre parênteses)

Continuando...

Enfim, tinha tanta coisa ruim que fiquei até com dó de falar pra Maithê, que estava indo pela segunda vez. Mas ela tinha o seu motivo, e que não é pauta pra esse blog; eu não pretendo fazer dele uma "Contigo" ou uma "Ti Ti Ti"...

Hihihi...

Ainda na volta, a louca me fez pegar o ônibus pro lado errado, e fomos parar lá na casa do capeta. Tem coisas que só a Maithê faz pela gente...

Voltei pra casa correndo, engoli a comida (deja vú) e fui para o "Er só o q fltv". Sim, a ortografia também está correta, isso não é um derivado do porre de Dry Martini (já chego lá). É um bar onde se apresenta a banda "Decafonis", que tem no elenco meus 2 diretores do "Cantar & Viver o Brasil", além de um amigo. Chegando lá, encontrei muita gente bacana, mas ninguém que bebe! Gente, preciso rever essas amizades...

BRINCADEIRA! Huahauhauahuahauhauhau...

Continuando...

Como estou relapso hoje...

Pra ajudar, o bar não tinha garrafa de cerveja! Só aquelas long necks uó-do-boró, que se fosse long, beleza, mas o neck não serve nem pra torcer feito pescoço de galinha. Pronto! Encasquetei que, feito Bond, iria tomar Dry Martini. E tomei viu? Achei que a azeitona iria segurar a bagaça no dia seguinte, mas a pobre não foi o suficiente...

Eis que meu querido amigo Elton, comemorando seu aniversário atrasado, me serve o primeiro pedaço de bolo, e eu escuto o show começar. Com o que???

If U wanna be my lover, you better hang up with my friends! Makin´ last forever, friendship never e-ends!

SPICE GIRLS!

Perdi a noção. Engoli o bolo do menino, e voei pra pista, quase aos prantos de emoção! Huahauhauahuahahuaha...

Olha, fazia tempo que nãio me divertia tanto nessa cidade. Cantei de Kelly Key à Katia Cega... pra baixo! Quando eles faziam as paródias, era meio chato porque não dava pra entender. Mas quando meu amigo Alessandro, cantando "Menina Veneno", enfiou um "Procurando Nemo" no lugar da rima... olha, ganhei a noite. Que falta de absurdo.

Cheguei em casa e quase morri de acidente vascular cerebral quando vi meu cabelo no espelho: a PORRA do moicano desmantelou (de certo porque eu bati cabelo de mais... hihihi...) e ficou uma coisa meio Zezé de Camargo. Mais ou menos como uma samambaia saindo da minha cabeça. Tivesse enfiado umas bananas no meio e dizia que era homenagem à Carmen Miranda. Que bom que tenho amigos de verdade, pra avisar do alface nos dentes ou o zíper aberto. Porque, com a então conjuntura do cabelo, dúvido que alguém achou que AQUILO era normal.

Agora estou aqui, com o rim parecendo um bolo de arroz, com uma voz super sexy (sic!), e cantando ainda, porque sempre quis ter o que os americanos chamam de "smoky voice".

E acham que o demonho aqui aprende? Inaugurou uma buatchy nova e lá vou eu. Hihihi...

2 comentários:

Ge disse...

Que bom que vc se divertiu...porque eu me diverti com sua história...hahha...ótima semana...bjus.

Bokapiu disse...

Gosto assim, qd vc exala felicidade, é contagiante! Beijos