sexta-feira, 29 de maio de 2009

Não faz sentido não mudar esse amor...

Ontem foi aniversário da Marisa do “Cantar & Viver o Brasil”; nos reunimos aos poucos em sua casa, entre os desocupados (feito eu) que foram almoçar, e os que foram chegando só mais tarde, depois do trabalho, para jantar. Essa data é muito especial não só para ela, mas para praticamente todos que estavam presente, pois ontem fazia 1 ano que recebíamos a noticia: “Parabéns, você passou no teste!” Ao invés de escrever 4 páginas sobre tudo isso, vou transcrever a cartinha sensível, dobrada daquele jeito que só os adolescentes sabem, que Maithê me presenteou ontem:




“Fernando Ishiruji...

O nome diz bem mais do que os próprios olhos pouco puxados, que encontraram os meus, apavorados, naquela noite.

Estava ali ele, com a boina e com uma segurança (falsa ou não, não sei) tamanha, que acho que me passava um pouco de segurança também. Na verdade não sei dizer se foi a tal segurança, a boina, os olhos semi-puxados ou o sorriso que aparecia em seu rosto inúmeras vezes, que me fizeram querer ensaiar com ele as falas do Chico e da Gaby, depois da péssima experiência com o “bizarro” Cassiano.

Desde que eu tinha saído do teste não tinha dado risada, nem respirado direito, pouco tinha piscado, muito concentrada no texto que eu não conseguia decorar, mas quando o “japa” se ofereceu para ensaiar comigo, junto com o seu sorriso, parecia que tudo tinha ficado mais fácil!

Não ignorando a ajuda da Cinara (amiga loira que estava comigo) nem do “bizarro” Cassiano, mas é que com aquele menino consegui decorar o texto, rir, até consegui dar vida a Gaby, conversamos, até (por uns minutos) esqueci que aquilo era um teste e pensei que já estava nos ensaios e que o cara da boina era meu par romântico... PERFEITO!

Mas o teste continuou, infelizmente ou felizmente, e enquanto eu torcia pra mim mesma, torcia para o “japa”. O “japa” que arrasava na coreografia do “W Brasil” e ainda sorria mesmo com aquela coreo infernal, que humilhava os outros, completamente perdidos! Que na dança humilhava todos os presentes (inclusive o próprio coreógrafo, hoje posso chegar nessa conclusão!).

Que fazia tão bem o Edu, que era par da Marina (saco...).

O cara que, ao contrário de mim, sabia o que eram “terças” e cantava bem, comecei a torcer para ele mais do que para mim mesma!

Quando saímos do teste, “Cinara-fofocas.com” veio contando todos os segredos do teste, que eu ia ser a Nara, que a “cantora super star” ia ser a Marina e o “japa” vai ser o Renato e... MUITA INFORMAÇÃO!!! Eu tinha passado, o “japa” tinha passado e a partir da semana que estava por vir seriamos parceiros, colegas, talvez até um par romântico!!!

Ele entrou no teatro sozinho (o único que pode receber a noticia sozinho... invejinha!!!), saiu de lá com um sorriso de orelha a orelha – Passei!!! – disse ele, e seus inúmeros músculos me abraçaram e eu abracei seu inúmeros músculos.

E de lá pra cá um ano se passou... pode não ser um começo tão incrível assim, talvez nem seja digno de nós, pode ser nosso segredo. Quando alguém nos perguntar sobre como nos conhecemos podemos contar algo mais emocionante, com dragões e princesas. Mas esse simples começo desencadeia muitas emoções, que você sabe bem quais foram e isso é que faz nossa amizade tão incrível, para mim pelo menos!

Você é muito importante para mim, cara da boina! E que esse próximo ano de amizade seja ainda mais legal!!

Beijocas

Maithê Lima”




Não é uma coisona ela?

Hoje, pra fechar a comemoração, vamos ao Bar Curytiba: samba e double drink!

Dragões e princesas são legais, mas a nossa história é muito melhor, porque ela é de verdade verdadeira.




Meu presente pra Marisa foi uma das 3 coisas, quem adivinha? :P

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