quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu quero muito mais...

Comprei minha tão sonhada e esperada filmadora digital. Ai meu pai, vou ficar insuportável...

Por esses dias assisti dois filmes interessantes, ruins em suas qualidades cinematográficas mas de histórias irresistivelmente envolventes. O primeiro, "Um Olhar do Paraiso" (nhéeee... nome cafona... o original, "The Lovely Bones"), adaptação de um livro lindamente triste chamado "Vida Interrompida - Memórias de um Anjo Assassinado" (nhéeee... nome cafona...) que li a muito tempo atrás. A história de Susie Salmon ("like the fish"), uma menina que é assassinada e passa a narrar sua vida do outro lado, enquanto passa a observar sua família, o assassino e a vida que segue. A adaptação de Peter Jackson inventa um "limbo" altamente influenciado por substâncias proibidas, coisa que não existia no livro e que pouco adicionam, se é que não afastam. O que acontece são dois filmes tão diferentes e que nunca se ligam organicamente: se por um lado a busca do pai (Mark Walbergh, fraquinho como de costume) e da irmã pelo assassino vem num crescente cada vez mais interessante, as cenas da menina (Saoirse Ronan, linda) são na maioria aborrecidíssimas, e mesmo em sua estética muitas vezes bela, acabam soando pouco criativas ao remeter a "Amor Além da Vida" (aquele filme tolinho com Robbie Williams) e o musical "Across The Universe". Com isso, o filme acaba cansando com seus 135 minutos, e com uma duração dessas, é quase inaceitável que papeis sejam tão esquecidos, como a da mãe (a sempre boa Rachel Weisz) e a da menina sensível ao mundo dos espiritos. Stanley Tucci está correto, mas achei um exageiro receber uma indicação ao Oscar, e Saoirse Ronan que tive vontade de matar em "Desejo e Reparação" aqui surge tão delicada que dá vontade de pegar no colo.

O outro filme foi "Um Sonho Possível", o tal que deu a estatueta de melhor atriz à Sandra Bullock. Baseado numa linda história real, o filme é tão lindo que termina tudo lindo. Nada é dificil, nada parece realmente ameaçar a vida daquelas pessoas, nada parece dar errado na história de um negro pobre que é acolhido por uma familia rica. Mesmo quando um fato perigoso acontece, a resolução é tão simplória que todo o temor sugerido é logo esquecido. Sandra Bullock provavelmente recebeu o premio por reconhecimento e não pela atuação em sí, visto que o filme pouco privilegia os atores, confiando apenas na força de sua história.

Ainda sim, dois bons filmes apesar de todos os problemas.

E estreou Harry Potter 7.1! Eu quero! Eu quero! Comecei a ler os livros um pouco antes do primeiro filme sair, e parei de ler no 5°, pois os filmes foram ficando tão emocionantes que preferi primeiro ver, depois ler. É uma saga no sentido literal da palavra, não essa besteira chamada "saga crepúsculo" de vampirinhos que brilham e mesmo com 100 anos não conseguem parar de bichisse prontofalei.

E agora vou ver "Clandestinos"! Tchau!

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