terça-feira, 29 de dezembro de 2009

E o meu perfume na rosa dos ventos...

Feliz Natal!

OK, já passou...

Passei o natal ao lado da familia do love (pela segunda vez), curtindo aquela energia boa. Ganhei um relógio lindão e ainda saí com uma bermuda nova no amigo secreto de roubar.

Fui a um aniversário na casa de Gilberto Gil e fiquei me achando muito importante. Muita roska de umbu, frios e grelhados depois, aproveitei que o simpático ministro se retirou para seus aposentos reais e e me joguei na pista. Sai suado feito peixe pescado e descabelado feito leão depois da disputa pela fêmea.

Andamos de tanta farra pelo Pelô que mais um pouco e trocamos o dia pela noite. Acordar, só depois do meio dia. Isso não faz muito bem mas, deixe estar; em 2010 eu boto as coisas no eixo.

Feliz 2010!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

I see you...

Finalmente, depois de um longo hiato, estou de óculos novamente, e enxergando o mundo de forma mais clara e límpida. Ou ao menos o que ele aparenta ser.

E falando em enxergar o mundo, fui assistir "Avatar", aquela ficção cientifica ousada que James Cameron demorou 12 anos para concluir. E ai, assistindo ao filme (em 3D, cópia dublada para não perder enhum detalhe por conta de legendas) entendi o porquê de tanta demora. Ao mergulhar no mundo de Pandora (porque sim, a gente mergulha naquele mundo), a beleza da fauna e flora e a riqueza de detalhes é tanta que é impossível não desejar que aquilo seja verdade. Chego a jurar que é real, e não gerado em computador. E mais importante que isso, o filme é tão bem sucedido na sua construção que, em seu climax, estamos torcendo para que os Na'vi matem todos aqueles seres humanos nojentos, ou nós.

E o discurso de James Cameron não é a toa. Com toda a recente onda de preservação ambiental e sobre como estamos matando nosso planeta, o filme nos abre os olhos de uma forma muito cruel e ao mesmo tempo bonita. Nós, seres humanos tão dotados de inteligência e racionais, vivemos na terra como parasitas, enquanto aquele povo azul que ainda monta a "cavalo" (os deles tem 6 patas) e usam arco e flecha, são o planeta em que vivem, o respeitam como uma divindade e vivem nele em perfeita harmonia. Matar um animal ou machucar uma planta, é auto-flagelação.

Com isso, somos bombardeados com metáforas nada sutis da nossa realidade, desde o pobre discurso militar de "terror contra o terror" e a queda de uma importante estrutura dos Na'vi em clara referência ao ataque às Torres Gêmeas. E o discurso antibelicista e ecológico nunca soa maniqueísta ou batido.

Para isso, toda a tecnologia empregada se mostra crucial e justificada, uma vez que, repito, aquele mundo parece real. E ao que tudo indica, os atores também não tem mais o que temer, visto que performance capture começa a alcançar seu ápice. Os movimentos e expressões dos atores não parecem nunca se perder, ao contrário, com corpos de 3 metros e grandes olhos, as criaturas se tornam extremamente expressivas.

O único grande problema do filme é ele chegar ao fim. Quero morar em Pandora. Ou ter um Avatar. Ou voar num daqueles bichões alados. Ou pisar no chão que acende. Ou me conectar pelo cabelo com a arvorezona neon.

Tomara que James Cameron não demore mais uma década para dar as caras no cinema.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Se já perdemos a noção da hora...

Eita, eita que o ano tá chegando ao fim. Mas calma lá que ainda tem muito caroço nesse angu.

Por esses dias rolou uma praia de levs, num desses momentos simples e deliciosos que a vida proporciona. E depois, um monte de shows no Pelô de um monte de gente que eu não conhecia e foi diversão total. Ao todo foram uns 6, mas depois de tanto batuque e tanta cerveja, realmente não fui capaz de guardar os nomes, só os momentos.

Fui assistir a uma montagem de Joana D'arc daqui de Salvador. Bom texto, bom elenco, boa montagem. Teatro clásssicão, desses que não me pegam muito, mas que dá vontade de fazer.

Também assistimos a "Proibido Fumar", com a Gloria Pires, filme despretensioso e bacaninha, mas que sinto que vou esquecê-lo dentro de alguns dias.

No quesito culinário, sigo botando inveja a quem quiser ouvir (e ler). Hoje fui a um caruru ofertado a São Cosme e Damião na casa de duas amigas. Foi tanta da comida que tive que apelar para o chá de boldo, pra garantir que amanhã não esteja com um balão de gás na barriga.

Amanhã pego meus óculos e vou correndo pro cinema assistir Avatar. Alias, quem corre é a motinha guerreira do love, que arrasta a gente pra cima e pra baixo nesse reconcavo ouvindo a gente cantarolando tudo o que passa pela cabeça.

"Corre, corre lambretinha / pela estrada além / Corre, corre lambretinha / quero ver meu bem"

;)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Tem certas coisas que eu não sei dizer...

Quinta feira de sol e calor em Salvador (redundância), e eu em casa, escrevendo um projeto enquanto o bem-eu-quero vai para Candeias trabalhar. Colbie Cailat no radio, com aquela musiquinha que eu vou seguir cantarolando durante todo o dia. Acho que vou lavar roupas e descongelar a geladeira.

Por esses dias fui a um amigo secreto de cerveja importada (!) na casa da minha amiga blogueira-e-sumida Juliana Rocha do Luzes da Madrugada. Bebi pra caralho, e ainda levei pra casa uma cerveja rubi portuguesa que vai bem com carne, mas bebi pura mesmo.

Ainda sem saber o que será do reveillon, que já foi cogitado Rio e afins, mas no final das contas vamos acabar ficando por aqui mesmo. E oras, afinal estamos em Salvador, não é preciso muito para ter uma bela virada. Até porque conta mais com quem do que onde.

Da saga Comida de Buteco, provei um arrumadinho de frango e calabresa descarado, que quase me levou ao suicidio por... como se chama quem morre de comer? OK, guloso. Sério, não sei e nem o Tio (Google). O prato é do Tampinha Bar, e seria o Tropeiro com Pernil a Mineira, mas o love não come carne vermelha, e então trocamos pelo arrumadinho sem peso na consciência.

Meu cabelo está quase dando pra amarrar, e apesar de dar trabalho e de estar parecendo um poodle depois do Katrina, tô curtindo mudar um pouco o visual. Depois decido o que faço dele; pinto de azul calcinha, faço um rasta ou raspo no meio e faço um Bozo (?).

Medo de mim mesmo.

Meu blog foi avaliado em 3 mil. Alguém se habilita? Levando em conta que ele fez 1 ano em Abril e eu nem dei bola, vendo pela metade do preço...

Mentira!

Mandei fazer óculos novos. Eles ficam prontos só no dia 21, então isso significa que só verei Avatar daqui uns dias, pois esse merece ser visto em alta resolução.

Assisti ao tão aguardado Lua Nova, e bem...

Pausa para um comentário ao estilo Plantão da Globo.

Descobri recentemente uma mania imbecil-porém-divertidissima no youtube, que são os videos de reaction. A ideia é filmar a cara das pessoas assistindo a um certo video de sucesso, seja para rir ou para dar um susto. Esse é totalmente freak, e me faz pensar que um dia, eu levarei um tiro na cabeça por conta do meu comentário a seguir. Dito isso, lhes apresento os assassinos em série new generation:

http://www.youtube.com/watch?v=0IUE0qQh2Sg

E que tal essa:
http://www.youtube.com/watch?v=GBd70s6yUb8&feature=related

Loucura é um virus que se propaga pelo ar, e nesse caso, disconfio que por relações sexuais:
http://www.youtube.com/watch?v=A105u7sDCLE&feature=related

Pois bem, Lua Nova é bem melhor do que o primeiro, isso é fato, mas isso não significa que seja um grande filme. É perfeitamente compreensível o sucesso da saga, e acho realmente bacana ela despertar nos adolescentes o interessem em ler, por melhor ou pior que seja a narrativa. eu por exemplo, tomei gosto pela leitura graças a trilogia do Cachorrinho Samba (!!). Agora, baseado no filme (já que nunca li e nem pretendo ler os livros), me parece que a tal Stephenie Meyer não passa de uma boa argumentadora mas dificilmente será uma grande escritora. Não me incomoda o fato dela usar Romeu & Julieta de forma tão descarada, mas os dialogos continuam sofríveis de morrer. O chato do Edward continua com seu discurso chato de não-posso-com-você-vou-fugir-mas-volto e não-te-quero-mais-mas-me-espera, mas ao menos dessa vez ele foge de uma vez e para de perturbar a perturbada da Bella. Gosto muito de Kristen Stewart (vide Quarto do Panico e Os Mensageiros) mas faltou ela derramar algumas lagrimas, não? Quer dizer, uma Oficina de Atores da Globo já resolvia, ou ao menos uma passadinha pelos livros do titio Stan. E por fim, o tal do Taylor Lautner que... bem, faço meus o comentário de Bella: "como você está musculoso", inclusive com a mesma cara com que ela olha para um vidro de maionese.

Hihihi...

Mas vá lá, o filme tem algumas boas sequências, como a cena do aniversário de Bella e a chegada dela a Itália. Espero que os Volturi sejam mais explorados nas continuações, pois me parecem bem mais interessantes do que o imã-de-monstros-bonitinhos e companhia.

Vai começar O Natal de Eloise na Globooooo... Oh my God, oh my God, ohmygodohmygodhomygoooooodddddd......!

...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

No dia em que eu vim me embora...

Esses dias eu me peguei pensando em como as coisas passaram depressa. "Tão depressa que mal deu tempo de reparar". E acho que sou eu que na verdade não gravo muito essa relação com o tempo. Quer dizer, ele é algo que só vai ser, mas nunca foi.

Não faz muito sentido, né?

Bem, aqui em Salva as coisas vão indo naquele andamento levemente descompassado; um andamento um cadinho mais suave, amém. Fui ao cinema assistir "Julie & Julia", com a maldita-sempre-boa da Meryl Streep e a sempre-so-sweet Amy Adams. Filme gostosinho, não só pelas delicias de receitas, mas pela história bacaninha. O roteiro peca um pouco na estrutura, mas é uma excelente história pra se ver acompanhado (como eu) ou para aqueles dias em que você quer um filme que não te faça querer cortar os pulsos.

Inspirados (ou não) pelo filme, fomos até um Bar chamado Koisa Nossa, ganhador do concurso Comida di Buteco com o Pastel Mariscada. É um petisco com cinco bichos dentro: camarão, bacalhau, polvo, aratu e siri. Cada mordida, um sabor, uma textura. Morri.

Missão: provar todos os 31 pratos do concurso.

Minto. Dispenso a dobradinha e a lingua de boi. Ieca.

Abandonei a academia sumariamente pela vida de glutão torrado ao sol. E dá pra pensar em outra coisa nessa terra?

Ah, !

Conheci Santo Amaro, a terra de Caetano e Bethânia. Uma cidadezinha simpatica com uma igreja a cada quadra. Logo em seguida fui até Candeias, mas só deu pra provar um geladinho de coco.

Tudo muito lindo, tudo muito bom, mas preciso começar a me organizar. A poupança nao vai durar para sempre.

Mas só vou até ali comer uma coisinha e volto já.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mil voltas e voltas que dei...

Pois bem, voltei pra Salvador e tudo volta a ser vida novamente. Acho que tenho alguma espécie de fobia a distancia. Sei-lá-deixa-pra-lá.

Aqui é uma explosão de coisas para se fazer (claro que, acompanhado de um cicerone altamente pop, tudo fica mais fácil). Já vi shows, fui a festas, coqueteis, carurus, recepções, lavagem e toda avant guarde que nos aparecia. Sem contar a praia, ah, a praia. Lavei a alma, deixei que Yemanjá levasse embora toda aquela energia passageira ruim. Yemanjá que me desculpe, mas ela é bem mais forte do que eu pra levar essas coisas embora.

Agora, é averiguar o que será da vida daqui pra frente. Preciso trabalhar, preciso desenferrujar, preciso voltar aos palcos. É,. Quero voltar ao palco sem microfones, sem cantar, sem dançar. Algo mais pessoal. Não que esteja renegando, mas quero um desafio de ator. Processo, discutir texto e aquela coisa toda.

Enfim. Mas agora vou deixar as coisas simplesmente acontecerem. Fui!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Auch! I´ve done it again...

São Paulo (ainda), 01 de dezembro de 2009


As vezes a gente se atropela.

Se precipita feito pedra rolando desgovernada mesmo.

Porque a vida é feita de anseios. Eu sou muito ansioso. Para certas coisas eu sei lidar, mas para outras não.

As vezes a gente troca os sapatos de pé, e sai pisando torto.

As vezes a gente põe um chinelo e relaxa.

Bem, ontem tive um dia monstro. E ele não precisava ter sido assim. Era só pra ter sido mais um dia desses em que a gente joga o jogo da tentativa e fracasso, até que o fracasso se torne um sucesso. Mas ai, eu troco a cabeça pelos pés, e saio desgovernado tentando suprir minhas faltas como se o mundo fosse acabar em 2012.

Então bate o arrependimento, a insegurança, bate tudo. Sobram olhos inchados, noite em claro e um roxo no joelho.

Mas eu sou assim mesmo, inseguro e sentimental. Quem me conhece sabe que eu vivo dos tropeços, das sinceridades, dos impulsos.

E pago muito por isso.

Sofro com isso, mas não sofro por ser assim. Acho bonito ser assim. Em alguma coisa eu preciso me achar bonito.

Eu sou similar a vida e ao Windows Vista: cheio de erros. Mas sigo sempre tentando acertar, com a melhor das intenções. E não me diga que, de boas intenções o inferno tá cheio porque eu já sei que, se esse lugar realmente existe, eu nasci destinado a ele, pronto_falei e mi_erra.

Um amigo me disse que acha que o meu problema é ser verdadeiro demais. Eu já acho um problema a gente viver de forma a não poder ser verdadeiro. Não quero meia luz, máscaras, maquiagens. Quero cru, fresco e original.

Por exemplo, o cachorro do vizinho aqui da casa onde estou hospedado. O pobre chora o dia inteiro, agonizando por algo que ele não diz o que é. Se cachorro falasse, talvez tudo estivesse bem com ele.

(Cuma?)

Desculpem por passar por cima daquilo que me aflige.

Desculpem por partilhar tudo o que tenho, bom ou ruim.
.
Desculpa, mas é que te amo mesmo...

E se não quiserem, vão ler um blog sobre celebridades!

Pronto_falei.

Hihihi...
*
Ah, solte um pouco o freio, deixe de receio, encare mais os fatos, sirva ainda frio seu coração... (Ludov)

"Estou cansado agora...

... caminhei, caminhei... e parece que não cheguei..."