quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Keep on dancing...

Eu juro que não é por não querer. Eu até tô querendo, mas não consigo me cadastrar no Facebook. Assim como não consigo mais logar no Twitter, entrar no Hotmail e nem no MSN. Ah, as vezes o Youtube se recusa a carregar os videos também.

ALGUÉM PODE ME AJUDAR??

Já entrei em tudo quanto é forum que achei na vida. Já apaguei o histórico, já limpei o cache, já passei o HostsXpert, já tentei com o Mozilla e com o Chrome, já instalei o GDATA de 2010. Só não formatei porque não sei fazer, não quero me arriscar, e ainda acredito que essa possa ser a última alternativa. Sou brasileiro...

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Fui assistir "O Turista". Tudo bem que a Angelina Jolie é intocável (acho que nem o Brad toca nela...) mas aí a TODOS os figurantes durante TODO o filme (incluindo as mulheres) olharem ela passar com cara de "Nossa, que mulher!" é demais... QUE FILMINHO MAIS SEM PROPÓSITO. Alguém me explica como ele foi indicado ao Globo de Ouro?

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Essa eu explico. Em partes. Esse ano, Javier Bardem foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por "Biutiful". Dizem que foi merecido. Dizem que a Academia iria ignorá-lo. Mas ai uma tal Julia Roberts promoveu um jantar para os críticos da academia, para "lembra-los" da atuação de Bardem. Essa prática já é bem comum no meio, como por exemplo com "Perfume de Mulher" onde os mesmos votantes ao Oscar foram presenteados com uma viagem para Paris pela produção do filme. Indústria é tudo. Mas a pergunta que AINDA fica é: o que diabos a Julia quer com Javier gente? A Penélope acabou de ter um filho dele, SE SAIA SUA MONSTRA! :P

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E tá pra nescer o dia em que eu irei à um teatro ou a um cinema em Salvador e NÃO TERÁ UMA CRIATURA INCOMODANDO DO LADO.

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E eu que tô colaborando na direção de um SHOW DE TRANSFORMISTAS gente?

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Tô muito caixa alta hoje. Tchau!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Please don´t let me be...

Então que é verão na Bahia e o dia hoje foi de chuva? Eca²! Mas os dias tem sido justos e já deu até pra pegar uma cor de leve. O carnaval por aqui será só em março, e os planos são chegar lá da cor do acarajé (mentira).

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E então que começou o BBB 11? Esse ano eu fiz o video de um baiano, mas não deu pra ele. Minha amiga Thaís nem tentou, deu de ombro pra esse programinha de quinta, não é Thatá? Eu adoro! Não uso drogas, minha droga é BBB, e se alguém ensaiar dizer alguma coisa que seja, na boa, o programa já tem mais de uma década; venha com uma discussão mais atual, por favor.

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E aproveitando a onda, se um dia você encontrar dois japoneses juntos, por favor, não faça a "piada" de perguntar se são irmãos. Um deles pode ser eu e a resposta não vai ser simpática.

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Da sessão filminhos:

- Te Amarei Para Sempre: filme bonitinho. Ponto.

- Exit Though The Gift Shop: documentário bacanérrimo com uma discussão interessante.

- Triangle: suspense acima da média que entrega o que promete.

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Eu juro que tentei tratamento, tentei abrir a mente, mas não dá. O cinema brasileiro é tão bom que a Globo pega um filme, corta em quatro pedaços e chama de microsérie. E preciso falar sobre "A primeira animação brasileira em 3D"? Preciso. A diretora diz: "Não é algo gratuito. Tem razão de ser, para destacar as imagens, para criar ideia de profundidade e trazer os personagens e paisagens mais para perto do público." Sim fofa, isso TODO 3D faz, a questão é PRA QUE?

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Enquanto isso a Gal Costa resolve desabafar no twitter dizendo o que não deve e escuta o que não quer. Oh minha filha, não sabe ainda não que não dá pra emitir opinião na internet a menos que você escreva um blog lido por meia duzia? (oi?). Vá ver as opiniões do povo em matérias tipo a saida da transexual do BBB ou da critica ao filme "A Origem" no Omelete pra ver o quanto as pessoas estão evoluidas. Tem cada coisa que dá um diálogo.

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Ideia! Tchau!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No he can´t read my...

Feliz 2011, poucos e invisíveis leitores!

Esse fim de semana assisti a "Cachè", do diretor Michael Haneke que cada vez mais chama minha atenção pela sua obra. A algum tempo assisti "Violência Gratuita" , a versão de 2007 e não a de 1998, que curiosamente é uma versão quadro-a-quadro que o próprio diretor propôs, levando a uma discussão interessante mas que não vem ao caso, ou esse post vai ficar gigantesco.

Porque falar de "Caché" não vai ser fácil. E se você não assistiu, não recomendo que leia e vá encarar o filme.

O filme conta a história de um apresentador de TV que, junto com a esposa, começa a receber fitas cassetes contendo filmagens da frente de sua casa e desenhos estranhos e ameaçadores. O que me chamou atenção desde o principio foram as longas tomadas, muitas vezes repetitivas ou praticamente estáticas, mas que undubitávelmente me "obrigavam" a pensar sobre o que estava acontecendo, e formular minhas teorias a respeito da trama, como se estivesse preso àquele mundo. Claro que é também um retrato preciso da impotência das personagens perante ao fato. Como proceder perante uma ameaça tão evasiva, se é que se trata de uma ameaça. E a medida que a história vai evoluindo, percebemos que existem muitos esqueletos dentro do armário daquela familia. Mas ao mesmo tempo, o diretor evita mastigar cada ponto, cada razão, cada atitude, o que me deixou absolutamente incomodado, como se não pudesse compartilhar daquele drama a qual fora violentamente arremessado em seu redemoinho. Por exemplo, a relação do casal com o filho sempre aparenta uma certa frieza, e quando a mãe é acusada de estar tendo um caso com seu editor, o filho reage com uma violência que não cessa mesmo a mãe jurando não ser verdade. O que foi apresentado à esse menino para que ele tivesse tanta certeza? Outra fita? O mesmo ocorre com o pai, que mente para a esposa mesmo quando sua justificativa não soa plausível. É então que constatei que nunca estamos sendo apresentados a uma verdade absoluta. Assim como o personagem em determinada cena aparece em uma ilha de edição omitindo certos fatos do que estava sendo dito, nós também somos uma vítima da nossa própria ameaça: a verdade que nós é apresentada é aquela que ele (o diretor, figura onipresente) escolher mostrar. Sim, porque talvez somos nós que estamos ameaçando aquelas figuras, olhos estáticos do lado de fora da casa, vendo apenas aquilo que o instante nos permite. Num exaustivo exercício de metalinguagem, a certa altura do filme já não sabemos mais o que é "realidade" e o que é videotape. O diretor cuidadosamente usa e abusa da mesma câmera parada e enquadramento distante, causando a impressão de que somos nós os detentores da câmera que filma a vida daquelas pessoas. Nenhuma cena parece existir a toa, como por exemplo a conversa trivial à mesa com os amigos, e a piada que termina num susto, seguido da dúvida de uma das ouvintes: "e ai, é verdade ou não?". O filme, a grosso modo, parece se encaixar nessa estrutura, um grande susto, e então o questionamento. Outra cena que me fez pensar a respeito da verdade velada no filme é o comentário de um entrevistado a respeito da obra de Rimbaud, que era controlado pela esposa Isabelle. Se julgasse a obra inapropriada, ela simplesmente botava fogo no manuscrito. Seria essa uma sugestão do diretor? Somos nós o autor a respeito do que estamos entendendo da história, para então a persona do diretor escolher o que devemos crer ou não? Ou vice versa, são eles os autores da própria história, e nós intepretando o que julgamos ser certo? Ao final, em uma cena onde uma grande revelação pode até passar despercebida, é então que percebemos que ainda não tinhamos pensado em tudo. Ao contrário, vamos seguir pensando se era isso mesmo.

E isso é pouco perto do todo. Me falta repertório para discutir o lado politico da obra, e mesmo um entendimento de toda a linguagem utilizada pelo diretor. Vou seguir caçando os outros filmes dele. :D

E esse fim de semana que estréia "Black Swan" do Aronofsky, "Além da Vida" do Eastwood e "Incontrolável" do Tony Scott? Quero ver todos ao mesmo tempo! Hihi...