domingo, 31 de maio de 2009

Memories are fresh...

A comemoração de sexta acabou comigo. Cheguei ao bar com toda a minha baianice (afinal, sexta feira é dia de branco...) e já emendei uma Marguerita; obriguei meu amigo, que não bebe, a tomar o double drink sob pena de punição severa. Ele na verdade, fez mais charme do que tudo, porque tomou o copo todo e ainda lambeu os beiços que eu bem vi. Com Maithê e companhia, pedimos logo 3 baldes de cerveja. Isso quer dizer 36 cervejas! Isso que dizer... iria dizer quantos litros de cerveja, mas deu preguiça... pra simplificar: PORRE! Juro que sambei a noite toda, mas o álcool não evaporou...

Acordei no dia seguinte com a placa de uma jamanta prensada na testa e mais um canil com 74 pinchers latindo nos ouvidos.

Tirei o dia pra ser planta. Só sai de casa pra ir na locadora e ao cinema. A noite, Elton passou aqui, pois tínhamos combinado de sair de novo. Bem cabisbaixo ele me perguntou:

- E ai Fer, vamos........?

- Anh... eu to meio...

- Ah, eu também, que bom, então vou emboradescansartchau!


Fui dormir meia noite, acordei meio dia; olha que bonito, combinadinho.

Hoje o dia acordou carrancudo. Frio do cão, chuvoso; tipicamente curitibostano. Fui até um estúdio para gravar o áudio de um curta que fiz a quase 1 ano atrás, chamado “Jonas”. Até que me diverti com a Vida, uma amiga que quase não vejo, mas quando junta, só sai bosta. Eu queria dublar todo mundo, mas o diretor achou melhor deixar para outro filme.

Tomei coragem e peguei “Hannibal – A origem do mal”, mas realmente, minhas previsões estavam todas certas, desconfio até que muito suaves. O filme é horrível. Ponto.


No cinema, assisti “Herois” com a Dakota Fanning crescidinha, e só me serviu pra ocupar a cabeça durante a exata duração do filme. História envolvente, mas não muito inteligente e nem um pouco original.

Agora pouco, estava amargando o fim de domingo na frente da TV, quando me liga ClariX, uma amiga de Maringá que está na cidade. Óbvio que sai correndo, mesmo debaixo da nevasca, afinal, se tem algo que presta nesse clima, é tomar aquele chocolate quente com conhaque. Fomos ao Café do Teatro, junto com Dekos, outro amigo de lá, mas que atualmente mora aqui.

Mas tenho a impressão de que o garçom só ouviu “... conhaque”. Ou será que estou bebendo tanto que ando com cara de pinguço?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Não faz sentido não mudar esse amor...

Ontem foi aniversário da Marisa do “Cantar & Viver o Brasil”; nos reunimos aos poucos em sua casa, entre os desocupados (feito eu) que foram almoçar, e os que foram chegando só mais tarde, depois do trabalho, para jantar. Essa data é muito especial não só para ela, mas para praticamente todos que estavam presente, pois ontem fazia 1 ano que recebíamos a noticia: “Parabéns, você passou no teste!” Ao invés de escrever 4 páginas sobre tudo isso, vou transcrever a cartinha sensível, dobrada daquele jeito que só os adolescentes sabem, que Maithê me presenteou ontem:




“Fernando Ishiruji...

O nome diz bem mais do que os próprios olhos pouco puxados, que encontraram os meus, apavorados, naquela noite.

Estava ali ele, com a boina e com uma segurança (falsa ou não, não sei) tamanha, que acho que me passava um pouco de segurança também. Na verdade não sei dizer se foi a tal segurança, a boina, os olhos semi-puxados ou o sorriso que aparecia em seu rosto inúmeras vezes, que me fizeram querer ensaiar com ele as falas do Chico e da Gaby, depois da péssima experiência com o “bizarro” Cassiano.

Desde que eu tinha saído do teste não tinha dado risada, nem respirado direito, pouco tinha piscado, muito concentrada no texto que eu não conseguia decorar, mas quando o “japa” se ofereceu para ensaiar comigo, junto com o seu sorriso, parecia que tudo tinha ficado mais fácil!

Não ignorando a ajuda da Cinara (amiga loira que estava comigo) nem do “bizarro” Cassiano, mas é que com aquele menino consegui decorar o texto, rir, até consegui dar vida a Gaby, conversamos, até (por uns minutos) esqueci que aquilo era um teste e pensei que já estava nos ensaios e que o cara da boina era meu par romântico... PERFEITO!

Mas o teste continuou, infelizmente ou felizmente, e enquanto eu torcia pra mim mesma, torcia para o “japa”. O “japa” que arrasava na coreografia do “W Brasil” e ainda sorria mesmo com aquela coreo infernal, que humilhava os outros, completamente perdidos! Que na dança humilhava todos os presentes (inclusive o próprio coreógrafo, hoje posso chegar nessa conclusão!).

Que fazia tão bem o Edu, que era par da Marina (saco...).

O cara que, ao contrário de mim, sabia o que eram “terças” e cantava bem, comecei a torcer para ele mais do que para mim mesma!

Quando saímos do teste, “Cinara-fofocas.com” veio contando todos os segredos do teste, que eu ia ser a Nara, que a “cantora super star” ia ser a Marina e o “japa” vai ser o Renato e... MUITA INFORMAÇÃO!!! Eu tinha passado, o “japa” tinha passado e a partir da semana que estava por vir seriamos parceiros, colegas, talvez até um par romântico!!!

Ele entrou no teatro sozinho (o único que pode receber a noticia sozinho... invejinha!!!), saiu de lá com um sorriso de orelha a orelha – Passei!!! – disse ele, e seus inúmeros músculos me abraçaram e eu abracei seu inúmeros músculos.

E de lá pra cá um ano se passou... pode não ser um começo tão incrível assim, talvez nem seja digno de nós, pode ser nosso segredo. Quando alguém nos perguntar sobre como nos conhecemos podemos contar algo mais emocionante, com dragões e princesas. Mas esse simples começo desencadeia muitas emoções, que você sabe bem quais foram e isso é que faz nossa amizade tão incrível, para mim pelo menos!

Você é muito importante para mim, cara da boina! E que esse próximo ano de amizade seja ainda mais legal!!

Beijocas

Maithê Lima”




Não é uma coisona ela?

Hoje, pra fechar a comemoração, vamos ao Bar Curytiba: samba e double drink!

Dragões e princesas são legais, mas a nossa história é muito melhor, porque ela é de verdade verdadeira.




Meu presente pra Marisa foi uma das 3 coisas, quem adivinha? :P

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Begin to hope...

Decidi entrar de cabeça na idéia de ficar menos tempo na internet. Ainda não me livrei de nenhum dos tantos gadgets que tenho, mas tampouco os tenho utilizado. Ainda é cedo pra dizer, afinal tratamentos de choque não são lá essas coisas em termos de confiança. Mas estou mentalizando a idéia de manter só o Orkut, e-mail e meu querido blog. Só.

Preciso ler mais. Preciso me mexer mais. Preciso socializar mais. Principalmente, preciso sair do conforto do mundo virtual e passar a viver mais o mundo real. Tem tanta coisa que preciso aperfeiçoar, tantas idéias que deixo de por em prática, tantos amigos que deixo de ver; em prol de ficar alimentando o Orkut para que eu pareça uma pessoa mais interessante para os duzentos e sei lá quantos amigos (que AMIGOS mesmo são poucos...), e buscando os vídeos mais engraçados do momento para ser o primeiro a revelá-lo na roda de amigos (que cada vez menos se reúne).

Orkut é um troço a parte. Conhecemos uma pessoa, e no final da noite já rola o famoso: “me add no Orkut!” Gente, não! Se tem coisa que me irrita é esse povo que vem me adicionar sem nem saber de onde eu venho. As vezes eu fico parecendo arrogante, mas é que lá é um canto muito pessoal, e que só divido com quem eu realmente sinto que tem alguma relevância na minha vida.

Aqui é meu canto para falar.

O único canto que não me cansa é esse. Aqui eu sempre digo quase tudo que a coragem me permite. Mas a internet de uma forma geral tem feito eu me sentir como um preso. A diferença é que ao invés do escuro da cela, eu tenho o clarão da tela que me ofusca a vida-de-verdade. De repente, comecei a perceber que estava ficando cego e surdo, achando que aqui eu iria achar a resposta pra tudo, e tudo o que se precisa está contido nessa tela. De repente, percebi que estava buscando vida aqui dentro. E aqui dentro só se esboça a vida, só se observa, só se idealiza. Feito um preso que fica olhando fotos de mulher pelada, e alisa a frieza das paredes de concreto pra perceber que aquilo nada se parece com uma mulher de verdade. Eu, de repente me vi olhando para as fotos das pessoas que amo e começava a me satisfazer com aqueles bits organizados em seqüencias de zeros e ums. E não basta ficar olhando a vida passar.

Eu percebi que preciso cuidar de como me expresso. Assim como vivo tudo intensamente, as vezes eu perco a medida nas palavras; e então pra dizer uma besteira e cometer uma grande cagada é um passo.

Ou um peido.

Duh......

Por isso, manter só aquilo que me faz bem. Ontem resolvi me fazer bem; uma coisa que não fazia a muito tempo. Passei na locadora e peguei um monte de filmes. Passei no mercado e comprei um monte de cerveja, um monte de salgadinhos, chocolates e um pote de sorvete. Sentei na frente da TV e consumi tudo isso ao mesmo tempo. Terminei o dia bêbado, empanturrado, e depois de rir e chorar um monte, fui dormir pesado.

E a vida segue adiante. Eu sigo um pouco mais leve.

Só pra constar:

- Minhas fotos estão prontas e ficaram uó. Tô muito magro ainda pra esse tipo de foto.

- “Marley & Eu” é lindo de mais. Mas não esse tipo de filmes de cachorro da sessão da tarde. Lindo porque é verdadeiro e adulto. O cachorro não precisa virar a cabeça de lado e ganir pra conquistar a gente.

- “Noites de Tormenta” é bobo. E o Richard Gere continua o mesmo: grisalho e fraco.

- “Jumper” até que é divertido, mas deveriam ter trocado os papéis: tirar o cara-de-cerâmica do Hyden Christensen do papel principal, e botar o Jamie Bell como protagonista.

- Pra fechar com chave de ouro meu dia de boêmio, assisti “Moulin Rouge”. Eu ainda choro no final.

- Viciei em Lily Allen. Eu sei, estou bem atrasado. Mas só fui reparar na moça de voz econômica depois que ouvi uma versão que ela fez de “Everybody´s Changing” do Keane. Baixei o primeiro CD, e fiquei rindo e ruborizando com as coisas que a moça canta. É uma coisa meio “programa infantil pra grandinhos”. Tipo o filme pornô da Xuxa hauahuahauhauhaha...

- E amanhã encaro “Evita”. Senhor, me dê forças. Adoro musicais, mas odeio ópera-rock. Odeio os filmes da Madonna; só gosto de “Destino Insólito” pra ver ela sendo humilhada (com o ex-marido na direção). E não suporto o chato do Bandeiras, que foi pra Hollywood vestir a capa de Latin Lover e nunca mais tirou, nem pra lavar. Odeio gente porca.

(?)

domingo, 24 de maio de 2009

If U wanna be my lover...

Tô podre. Um gosto de poste na boca. Ou seria gosto de cabo de guarda-chuva. Guarda-chuva ainda leva hífen? Questões existenciais que não saem da minha cabeça.

Ontem tive um dia cheio do jeito que gosto. O-CU-PA-DO. Como bom menino que sou, acordei cedo e malhei feito um quadrúpede. Fiz almoço, e parti pra uma sessão de fotos em uma academia, todo posando de gostoso. Morrendo de vergonha. Mas, no fundinho, com aquela expectativa de ficar um bom trabalho, e capa da Man´s Health aqui vou eu. Huahuahauhaua...

Então voltei correndo pra casa, pra engolir a comida e ir assistir um musical com canções dos Beatles do grupo de teatro da PUC, o Tanahora. Cada segundo que passava, mais eu me questionava: "o que diabos eu estou fazendo aqui?" Se a peça tinha algumas chances de dar errado, ela abraçou todas as possibilidades e se jogou. John Lennon deve estar se revirando na cova, tadinho.

(Que veneninho maldito...)

OK, serei mais profissa. (?) Já que a pessoa humana está numa instituição, e pode usar todas as músicas dos Beatles, por que só usar as desconhecidas? Pra ser cool? Bléeee... eu estava lá, de peito aberto, pra cantar um monte. E por que tão pouca música? Que ritmo horrível. Musical não deveria ter coreografias? Tá... a opção do diretor foi usar os cantores pra cantar, os bailarino (o erro é proposital... só tinha um...) dançar, e os... hun... atores... atuarem. Tirando o Rafa Uniga e uma moça de branco que não sei quem é, tava pior que cortar cebola. Tinha uma louca-ensandecida que não satisfeita em dar todos os seus textos de costas pra platéia, também cantou sua música assim! E a visão não era das melhores...

(Menino! Para!)

(Momento superego)

(Momento reflexão entre parênteses)

Continuando...

Enfim, tinha tanta coisa ruim que fiquei até com dó de falar pra Maithê, que estava indo pela segunda vez. Mas ela tinha o seu motivo, e que não é pauta pra esse blog; eu não pretendo fazer dele uma "Contigo" ou uma "Ti Ti Ti"...

Hihihi...

Ainda na volta, a louca me fez pegar o ônibus pro lado errado, e fomos parar lá na casa do capeta. Tem coisas que só a Maithê faz pela gente...

Voltei pra casa correndo, engoli a comida (deja vú) e fui para o "Er só o q fltv". Sim, a ortografia também está correta, isso não é um derivado do porre de Dry Martini (já chego lá). É um bar onde se apresenta a banda "Decafonis", que tem no elenco meus 2 diretores do "Cantar & Viver o Brasil", além de um amigo. Chegando lá, encontrei muita gente bacana, mas ninguém que bebe! Gente, preciso rever essas amizades...

BRINCADEIRA! Huahauhauahuahauhauhau...

Continuando...

Como estou relapso hoje...

Pra ajudar, o bar não tinha garrafa de cerveja! Só aquelas long necks uó-do-boró, que se fosse long, beleza, mas o neck não serve nem pra torcer feito pescoço de galinha. Pronto! Encasquetei que, feito Bond, iria tomar Dry Martini. E tomei viu? Achei que a azeitona iria segurar a bagaça no dia seguinte, mas a pobre não foi o suficiente...

Eis que meu querido amigo Elton, comemorando seu aniversário atrasado, me serve o primeiro pedaço de bolo, e eu escuto o show começar. Com o que???

If U wanna be my lover, you better hang up with my friends! Makin´ last forever, friendship never e-ends!

SPICE GIRLS!

Perdi a noção. Engoli o bolo do menino, e voei pra pista, quase aos prantos de emoção! Huahauhauahuahahuaha...

Olha, fazia tempo que nãio me divertia tanto nessa cidade. Cantei de Kelly Key à Katia Cega... pra baixo! Quando eles faziam as paródias, era meio chato porque não dava pra entender. Mas quando meu amigo Alessandro, cantando "Menina Veneno", enfiou um "Procurando Nemo" no lugar da rima... olha, ganhei a noite. Que falta de absurdo.

Cheguei em casa e quase morri de acidente vascular cerebral quando vi meu cabelo no espelho: a PORRA do moicano desmantelou (de certo porque eu bati cabelo de mais... hihihi...) e ficou uma coisa meio Zezé de Camargo. Mais ou menos como uma samambaia saindo da minha cabeça. Tivesse enfiado umas bananas no meio e dizia que era homenagem à Carmen Miranda. Que bom que tenho amigos de verdade, pra avisar do alface nos dentes ou o zíper aberto. Porque, com a então conjuntura do cabelo, dúvido que alguém achou que AQUILO era normal.

Agora estou aqui, com o rim parecendo um bolo de arroz, com uma voz super sexy (sic!), e cantando ainda, porque sempre quis ter o que os americanos chamam de "smoky voice".

E acham que o demonho aqui aprende? Inaugurou uma buatchy nova e lá vou eu. Hihihi...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Em inglês seria "Shame"...

Medo de quebrar paredes...

... e por que então, as vezes, eu me jogo contra elas?

Sinto que aqui não é o lugar certo
Que aqui não se mantêm vivo
Que minhas palavras as vezes pesam de mais.

Se esse espaço é feito para as verdades
Entao é bem provável que eu esteja gritando
Pedindo um pouco de atenção
Como se alguém tivesse a obrigação
O dever
E eu deveria apenas retroceder
Guardar dentro de uma casca
E manter quente

Mas já guardei por tempo de mais
Já engoli de mais
E preciso dizer
Já que só me sobra isso
Essas palavras
Só me resta tentar dizer que estou sozinho
Porque realmente estou
É assim que me sinto

Só me resta tentar dizer um pouco
Já que pouco as vezes é muito
E só depende de onde estamos
Ou o quanto precisamos

Só me resta respirar fundo
E pedir que, por descuido
Essas palavras não terminem coladas na parede
Para que eu não tenha que me jogar contra elas
E parecer que me joguei contra alguém.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Put on a happy face...

É minha gente, e o frio segue guerreiro nessa cidade, e eu mais guerreiro ainda, lavei 3 (Três!!!) calças jeanzes (sic!) no MUQUE! Eu sou foda! Que mané academia o quê, o negócio é ser pobre e enfrentar as durezas da vida. Tô com os braços dum jeito que parece que acabei de terminar a última série da academia; estou suando, e tem uma corrente de ar gelado entrando pela janela que não tá legal...

E aqui a vida segue sem pressa. Eu, sem nada pra fazer, mas um monte de coisa pra cuidar. Tenho que ir pra Maringá, tenho que ir pra Blumenau, tenho que ficar aqui... e o que eu quero? Nem te conto, pra não me chamarem de óbvio.

Estou com os dedos travados de tanta roupa que lavei com a água em cubos que sai da torneira; vou lá esquentar uma xícara d´água e já volto...
- - -


Já disse que a pobreza não é um estado de permanência, mas sim um rito de passagem? Eu não levo jeito pra pobre. Sei gastar tão bem.

MEMO: jogar na mega-sena. Sinto que acordei com o rabo virado pra lua.

Pois é, segundo o My Heritage.com, eu sou 68% parecido com a Paris Hilton. O que falta pra eu ser rico como ela? Se eu gravar um filme pornô caseiro essa porcentagem aumenta em quanto?

---

Recebo um amigo em casa e tenho só uma salsicha de peru (aqui se chama VINA) na geladeira. Eu já fui um anfitrião bem melhor. Quando me mudei, e pela primeira vez comecei a morar sozinho, fui ao mercado e quase fali comprando desde cerveja e seus degustes, à barras de chocolate e outros docinhos. Minha casa parecia a Fantástica Fábrica. Graças a Deus eu não pareço o Willy Wonka, tanto o de 71 quanto o Michael Jackson que Johnny Depp fez em 2005. Aqui era ponto de encontro e esquenta pra balada, já que sempre fui o único que realmente mora sozinho entre os amigos, mas com o passar dos anos, a velhice tomou conta. Agora raramente eu recebo um toque de interfone com reclamações do barulho.

Mas vou ali sacudir a poeira e já volto. O fim de semana tá chegando, e esse promete!

(ai minha conta corrente....)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

The perfect storm...

Escrevi um poema vidente.

Esse blog procura uma linguagem, um estilo, uma escola.

Esse que vos escreve espera dormir.

(E pra garantir que o silêncio vai ficar lá fora, uma barricada na porta)

sábado, 16 de maio de 2009

The man who wasn´t there...

Hoje assinei meu contrato com o Cantar e Viver o Brasil 2009. Agora passei de mais um ator desempregado e problema social à benhê-sou-chique-e-estou-de-férias. É o que a gente diz para aqueles que não precisam saber muito da nossa vida...

Sai de lá com Maithê e Luciano e fomos comer no Kharina. Tenho a impressão de que ficamos lá mais de 3 horas... 1 hora pra comer (graças que Maithê é LERDA igual eu)...

Apêndice:

Lerda não benhê, temos finesse...

Continuando:

... e mais umas 2 horas destilando veneno e produzindo serotonina. Adoro a cebola agridoce deles. Consegui me distrair por um tempo, afinal, nada melhor do que amigos e comida boa para clarear a alma.

Mas sei lá... ando cheio de caraminholas na cabeça, e não estou me sentindo muito feliz. Deito na cama e não consigo dormir. Fico rolando de um lado para o outro, derramo algumas lágrimas, escrevo algumas linhas; quando vejo, já são 3 da matina. Acordo cedo, me empurrando pra fora da cama, para malhar. Volto pra casa e sigo dormindo. Continuo comendo pouco, e desse jeito, a academia não vai adiantar mesmo...

Preciso comprar um Hipercalórico.

Preciso de um remédio pra dormir. O chá de "Boa Noite" não funciona.

I gotta find peace of mind. http://www.youtube.com/watch?v=EyOhUXsGqak

Um amigo fotógrafo quer fazer uma sessão comigo, e estou me sentindo terrivelmente magro e feio. Sempre fui pau mandado da estética, e a história disso tudo renderia um post insuportável, mas enfim... minha aparência física (ou ao menos como eu me sinto com relação a ela) está intimamente ligada à como me sinto. É... eu sei, eu sei...

Pior ainda é encontrar aquele povo que diz: "você emagreceu né?"

Não, criatura divina, fiz LIPO. Achei que estava com umas gordurinhas sobrando.

Meu povo em Maringá fica fazendo pressão para ir pra lá, e eu não estou nem um pouco afim. Me sinto mais sozinho ainda. Mas ao mesmo tempo, estou fudidaço da grana, e é bem provável que vá para lá passar o final do mês, porque acho que não vou ter dinheiro nem pra comer aqui...

Depois da tempestade, vem a bonança. E finanças é o que menos me preocupa nesse momento de saudade.

Saudade foi só pra rimar com tempestade.

?

Mas sinto saudade sim, de tantas coisas...

Ontem, em meus devaneios noturnos, escrevi uma poesia para Twitter (!)

As vezes, bate um silêncio na porta.
Eu, cego pela escuridão, vejo que não tem ninguém.
Eu queria que ele me deixasse em paz.


Acabou virando quase um Hai Kai, mas não era essa a intenção. Esse é o poema completo:


As vezes, bate um silêncio na porta
Eu, cego pela escuridão, vejo que não tem ninguém
Tenho medo da luz, e o que posso encontrar
Então me escondo debaixo das cobertas
O silêncio abriu a porta.
Eu derramo uma gota no chão
Procuro um ponto de fuga
No meio da escuridão
O silêncio acendeu a luz do banheiro .
Acendo uma chama e incendeio os travesseiros
O silêncio não gosta.
Derrubo a prateleira
Pois não consigo ver no escuro
Com todas aquelas lampadas no chão
E com todos aqueles cacos no chão
Já não consigo ficar ali
O silêncio se foi.
Na geladeira, toda a comida se foi
No armário, todas as roupas se amassaram
E estão com um cheiro que não é meu
A torneira apaga o fogo
A escuridão apaga a luz
O silêncio cria coragem.
Uma ultima gota apaga as cinzas em que me meti
Viro de costas
Costas com costas
Eu e o silêncio.
Caminhamos dez passos
Nos viramos
E ele grita nos meus ouvidos
Bem de perto
Que é pra eu não dormir
Eu queria que ele me deixasse em paz.

terça-feira, 12 de maio de 2009

If you seek Amy...

Eu preciso mudar um pouco esse estilo de vida que estou levando.

Estou acordando na hora em que deveria estar almoçando.

Estou assistindo novelas. Pior. Estou começando a me preocupar se o Bruno Gagliasso vai ter outro surto ou não.

Estou Twittando feito um louco. Pior. Feito um desocupado.

Já emagreci, e eu estou me odiando.

Estou virando uma enciclopédia de coisas inúteis. Quer ver?

- Tem uma modelo (imbecil) que disse que os seios são pra sexo, e não amamentar.

- Os números de Lost tem inspirado os jogadores da mega sena (e achei uma boa ideia)

- Ivete Sangalo vai virar história em quadrinho (!)

- Os ex-BBB´s Max e Flávio se travestiram de Joelma e Chimbinha no programa da Xuxa (!!)

E eu pergunto: "tá, e daí?"

Os livros na minha cabeceira me olham com lágrimas nos olhos (!!!). Nem me lembro mais o que estava acontecendo em "On the road", faz mais de mês que não abro o bicho. Com isso, eu vou emburrecendo, e pior é que, além de ter consiciência disso, ainda sou conivente. Fico aqui, o dia inteiro na internet, lendo noticias e fofocas. Os erros de português estão ai pra não me deixarem mentir.

Mas a vida por aqui anda tão desinteressante, que eu passo horas coçando o saco. Um escapismo tremendo, que ao menos pra escrever coisas, ele serve. Mas não justifica. Também estou exagerando. Mas já fui mais produtivo do que sou agora.

(E nesse momento, o Caqui Conrado está trabalhando de mula, contrabandeando cards do pokeMÃO pra dentro do colégio, enfiados no CU)

(E CU não leva acento...)

Bebi na sexta, bebi no sábado e entornei no domingo. Nunca tive problemas com a boemia, mas eu tô demais!

Segunda feira iniciei o processo de abstinência e rumo de volta a minha vida de heathy boy. OK, não bebi mais, já a academia... HOJE EU PAGUEI, e agora eu volto por culpa, afinal, R$ 50,00 me resolve muita coisa.

Ouço Britney Spears todo dia. Explico: voltei a dar aulas de Street Dance. Nada de mais, na casa de amigos, mas ao menos paga a próxima bebedeira.

Ops...

Paga o próximo livro.

sábado, 9 de maio de 2009

Chasing Pavements...

Eu não sei muito dessa vida que eu ando vivendo.

As vezes eu me esqueço do quanto sou feliz. Mas é que do seu lado eu sou feliz e mais um pouco. E ai, como é que a gente pode ser feliz, sabendo como ser mais feliz? Que confusão...

De todos os meus medos, o que mais temo é um dia não ter tido sequer a oportunidade de viver esse sentimento. Sou feliz sim, aqui e agora, mas tem algo nos seus braços que não sei explicar. Eu me sinto... apaziguado.

Gosto da sua voz e não me canso te de olhar.

Gosto do seu corpo e os arrepios que ele me causa.

Até sua inconstância eu aprendi a gostar.

Nos últimos dias que nos reservamos, senti que já vivemos uma espécie de rotina, como se já nos conhecessemos a tanto tempo que não sou nem capaz de medir o quanto. Mas essa rotina não era ruim ou tediosa, ao contrário, era como se já tivéssemos vivido tantas coisas que era confortante ter alguém que me conhecesse assim como você. Não, ainda não nos conhecemos tanto assim, mas quando você me abraça, ah!, é como se eu estivesse alí à anos, acomodado e perfeitamente encaixado.

Achei que talvez pudesse ser meramente físico.

Hoje posso dizer que não é.

Mas me privar de ter você mais perto é tão estranho. Gosto da sua companhia.

quarta-feira, 6 de maio de 2009