segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Life for rent

Acordei hoje todo escangalhado. Minha coluna parecia o "S" do Senna. Acho que como eu passei muito tempo torto dentro do ônibus, hoje o corpo equilibrou pro outro lado. Bateu até um down. Tá friozinho, e eu quero voltar pra Bahia IMEDIATAMENTE. Olhei no espelho, a cara inchada e com a marca do traveseiro atravessando o nariz. Sem fazer barba por 3 dias. Ops, não tenho barba... tem é uns fiapos de periquito esquecidos pela cara, + um bigodinho sem-vergonha de motoboy. Que merda não? Queria ter barba. (só pra reclamar, mais tarde, de TER barba) Mas hoje era uma dia bacana de mudar um pouco a cara. Estou com o corpo cheio de bolinhas vermelhas. Em Ilhéus fui estuprado por uma legião de pernilongos e estou com medo de ter contraido dengue. Comecei a contar as picadas, e pasmem!, só no braço esquerdo, e onde eu conseguia enxergar, contei 67 picadas! Acho que estou uns 2 kilos mais magro (AHHHH!!!!)
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Enfim, me taquei no banho, e fiquei alí quase 40 minutos lavando a alma. Levei o laptop pro banheiro e fiquei escutando Ella Fitzgerald e Nina Simone. Usei todo o kit Natura Spa que eu ganhei de aniversário da minha amiga Marisa, mais desodorante, gel, pente, lente, + creme, arruma cá, despenteia lá... deu uma melhorada significativa, mas nada animadora. Fiquei cheirando a ameixa e me sentindo meio antropofágico. E ainda meio torto.
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A tarde fomos pro teatro marcar palco. Quer dizer, fomos pro colégio marcar o espaço no salão. O troço é tão nas coxas que a gente não consegue ficar de pé no praticável mais alto do cenário, se não bate a cabeça no teto. O coitado do baterista ficou no chão mesmo. A luz em cima são aquelas lampadas fluorescente. Tá né... tão pagaaaano! Mas a moçoila diretora viu a gente na pré-estreia em Curitiba e gostou tanto que conseguiu fazer a chefia aumentar o cronograma só pra apresentar na escola dela.
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E eu não reclamo nem um cadinho só né! Por mim ficava em turnê pro resto do ano. A não ser que eu consiga salvar meu ano na faculdade, vou passar o resto dos dias contando o fim do ano... ou não... sei lá... existe vida após um musical?
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Voltamos a pé do teatro pra dar uma olhada na cidade, mas realmente não tem muita coisa por aqui. A diretora do colégio vai levar a gente mais tarde pra uma pizzaria. Tadinha, se ela soubesse o tamanho da encrenca que ela está se metendo... hehehe...
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Agora estou aqui, fazendo contas, calculando preços, medindo distâncias... ao som de Cole Porter, tudo parece mais óbvio.

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