Uma coisa que gosto de Maringá é essa cara de interior que a cidade insiste em manter. A cidade já foi considerada uma das melhores do Brasil para se viver, arborizada de uma ponta a outra, tranquila, pequena pero no mucho... as pessoas aqui continuam com alguns hábitos típicos de cidade de interiorrr (com aquele “Erre” bem arrastado). Não é igual Curitiba, onde o povo jura que está na Europa. Aqui anda se vê gente com aquela cadeira de plástico na calçada, tomando chimarrão. A loja de conveniências do posto ainda é ponto de encontro, e geralmente o povo que passa com o som ligado, escuta sertanejo. Ahn... isso não é tão legal assim. Um problema é que, é um povo meio “tatu” as vezes. Ao ser apresentado, geralmente nem te olham na cara.
Mas a coisa mais fantástica em voltar pra cá de vez em quando é perceber que realmente as coisas não mudam. Não de forma significativa, pelo menos. Mudanças sutis, mas que não afetam o todo. Reencontrar os amigos e voltar ao passado, mesmo que esse passado tenha um gosto de nostalgia, e a certeza de que ele não vai voltar.
Os trajetos ainda são os mesmos, os ataques de riso ainda são os mesmos, os sonhos são os mesmos.
O “Dia dos Desgarrados” foi um inferno. Passei o dia enfurnado, brincando com a Gabi, e jurando pra mim mesmo que não ia me afetar por essa data que, convenhamos, é só mais uma data. A noite, um telefonema-herói, e me joguei na balada com amigos que à anos não se reuniam. Já abri o apetite com um drink de absinto, matei a sede com algumas Heinekens, e pra ajudar na digestão, 2 shots de tequila. Terminei a noite no McDonalds, mais precisamente no banheiro, em uma cena bizarra: em um Box, B. B., que não será identificado (:P), e no outro, eu, que não tenho problema algum em narrar a história. O dialogo seguiu mais ou menos assim (ou o que consigo lembrar dele):
- Preciso vomitar.
- Eu também.
- Então vamos.
Depois de algumas gorfadas:
- Tá vomitando?
- Tô. E você?
- Não to conseguindo.
- Enfia o dedo na goela.
E mais algumas gorfadas depois, eu saio do box com os olhos vermelhos, com a cara parecendo um abacate macho, e dou de cara com dois seres parados na porta, com os olhos arregalados olhando para mim. Só consegui rir imaginando que a gente parecia duas adolescentes bulímicas, loiras, americanas feito os filmes de Hollywood, e com aquela prática na situação como um catador de maçãs no Minnesota.
A ressaca no dia seguinte eu prefiro não comentar.
Mas chega sempre a hora de voltar. E essa semana vai ser longa, muito longa. Recebi a notícia que Jão está vindo pra cidade.com.br/ai-meu-coração.
!
Mas a coisa mais fantástica em voltar pra cá de vez em quando é perceber que realmente as coisas não mudam. Não de forma significativa, pelo menos. Mudanças sutis, mas que não afetam o todo. Reencontrar os amigos e voltar ao passado, mesmo que esse passado tenha um gosto de nostalgia, e a certeza de que ele não vai voltar.
Os trajetos ainda são os mesmos, os ataques de riso ainda são os mesmos, os sonhos são os mesmos.
O “Dia dos Desgarrados” foi um inferno. Passei o dia enfurnado, brincando com a Gabi, e jurando pra mim mesmo que não ia me afetar por essa data que, convenhamos, é só mais uma data. A noite, um telefonema-herói, e me joguei na balada com amigos que à anos não se reuniam. Já abri o apetite com um drink de absinto, matei a sede com algumas Heinekens, e pra ajudar na digestão, 2 shots de tequila. Terminei a noite no McDonalds, mais precisamente no banheiro, em uma cena bizarra: em um Box, B. B., que não será identificado (:P), e no outro, eu, que não tenho problema algum em narrar a história. O dialogo seguiu mais ou menos assim (ou o que consigo lembrar dele):
- Preciso vomitar.
- Eu também.
- Então vamos.
Depois de algumas gorfadas:
- Tá vomitando?
- Tô. E você?
- Não to conseguindo.
- Enfia o dedo na goela.
E mais algumas gorfadas depois, eu saio do box com os olhos vermelhos, com a cara parecendo um abacate macho, e dou de cara com dois seres parados na porta, com os olhos arregalados olhando para mim. Só consegui rir imaginando que a gente parecia duas adolescentes bulímicas, loiras, americanas feito os filmes de Hollywood, e com aquela prática na situação como um catador de maçãs no Minnesota.
A ressaca no dia seguinte eu prefiro não comentar.
Mas chega sempre a hora de voltar. E essa semana vai ser longa, muito longa. Recebi a notícia que Jão está vindo pra cidade.com.br/ai-meu-coração.
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Um comentário:
Sua descrição de Maringá parece com a cidade em que vivo...Piracicaba, com a diferença que eu também gosto de sertanejo (hahha)...
Imaginei a cena no Mc...hilário...bjus.
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