segunda-feira, 7 de março de 2011

Atrás do trio elétrico vou...

Sabe que depois que finalmente eu consegui me cadastrar no Facebook, minha vida online se resumiu ao universo Zuckerberg né? O Orkut virou quase um empecilho, tipo estar morrendo de fome e mãe mandar lavar as mãos antes. Alimento o Twitter muito raramente. E o blog anda me parecendo muito cheio de caracteres em tempos de 140 e... quantos caracteres cabem n´O que você está pensando agora?"?

Bem, voltei a alimentar o pobre tamagochi de letrinhas só por desencargo. Vai que um dia eu sinto a imensa necessidade de "xingar muito no blog" e descubro que esqueci a senha?

A guerra do carnaval por aqui vai de vento em polpa, mas pular mesmo eu só fui ontem. Fui pra frente do farol, vi Daniela passar homenageando as Artes Plásticas (e quase se auto-sufocar no próprio vestido), e segui atrás de Moraes Moreira por uma peregrinação de muito suor e cerveja. Vi umas três brigas; a mais assutadora envolvia duas duplas de "mulheres" que se degladiaram feito Tyler Durden, uma enfiando o pé na cara da outra como se apagasse a última bituca de cigarro do pacote. Não sou folião, nunca fui. Mas que ontem eu me diverti a valer é a mais pura verdade. Não acordei de ressaca, mas tá dificil de engolir sólidos.

Nas sessões de cinema, só fiz ver o superestimadíssimo "O Discurso do Rei" com o sempre-fofo do Colin Firth, e revi "Bug" do William Friedkin, filme que gosto e que me de alguma forma foi o meu estopim para começar a ensaiar o que hoje são meus roteiros e textos teatrais. Na facul fiz um monólogo verborrágico e equivocado de 15 mins para a prova pública, mas que foi uma experiência e tanto. No filme, adaptado de uma peça off broadway, rola um dialogo no final onde os protagonistas encaixam todas as peças de um quebra cabeças que só faz sentido dentro daquelas mentes desequilibradas. Me arrepiou a espinha. Hoje meus textos são povoados por síndromes e distúrbios; de certa forma, o filme me despertou uma mania em pesquisar essas doenças muito loucas. Ainda ensaio a estreia de um texto meu, mas há um longo caminho para amadurecer a linguagem, a encenação, e principalmente, as condições para montagem. Descobri que brincar de teatro não é nada fácil.

Aqui no computador não faltam filmes enpanturrando a memória, mais uma pasta chamada "Torrents não usados" com umas boas duzias de filmes esperando na fila do SUS. Ops...

Vou ali. Volto.

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