Decidi entrar de cabeça na idéia de ficar menos tempo na internet. Ainda não me livrei de nenhum dos tantos gadgets que tenho, mas tampouco os tenho utilizado. Ainda é cedo pra dizer, afinal tratamentos de choque não são lá essas coisas em termos de confiança. Mas estou mentalizando a idéia de manter só o Orkut, e-mail e meu querido blog. Só.
Preciso ler mais. Preciso me mexer mais. Preciso socializar mais. Principalmente, preciso sair do conforto do mundo virtual e passar a viver mais o mundo real. Tem tanta coisa que preciso aperfeiçoar, tantas idéias que deixo de por em prática, tantos amigos que deixo de ver; em prol de ficar alimentando o Orkut para que eu pareça uma pessoa mais interessante para os duzentos e sei lá quantos amigos (que AMIGOS mesmo são poucos...), e buscando os vídeos mais engraçados do momento para ser o primeiro a revelá-lo na roda de amigos (que cada vez menos se reúne).
Orkut é um troço a parte. Conhecemos uma pessoa, e no final da noite já rola o famoso: “me add no Orkut!” Gente, não! Se tem coisa que me irrita é esse povo que vem me adicionar sem nem saber de onde eu venho. As vezes eu fico parecendo arrogante, mas é que lá é um canto muito pessoal, e que só divido com quem eu realmente sinto que tem alguma relevância na minha vida.
Aqui é meu canto para falar.
O único canto que não me cansa é esse. Aqui eu sempre digo quase tudo que a coragem me permite. Mas a internet de uma forma geral tem feito eu me sentir como um preso. A diferença é que ao invés do escuro da cela, eu tenho o clarão da tela que me ofusca a vida-de-verdade. De repente, comecei a perceber que estava ficando cego e surdo, achando que aqui eu iria achar a resposta pra tudo, e tudo o que se precisa está contido nessa tela. De repente, percebi que estava buscando vida aqui dentro. E aqui dentro só se esboça a vida, só se observa, só se idealiza. Feito um preso que fica olhando fotos de mulher pelada, e alisa a frieza das paredes de concreto pra perceber que aquilo nada se parece com uma mulher de verdade. Eu, de repente me vi olhando para as fotos das pessoas que amo e começava a me satisfazer com aqueles bits organizados em seqüencias de zeros e ums. E não basta ficar olhando a vida passar.
Eu percebi que preciso cuidar de como me expresso. Assim como vivo tudo intensamente, as vezes eu perco a medida nas palavras; e então pra dizer uma besteira e cometer uma grande cagada é um passo.
Ou um peido.
Duh......
Por isso, manter só aquilo que me faz bem. Ontem resolvi me fazer bem; uma coisa que não fazia a muito tempo. Passei na locadora e peguei um monte de filmes. Passei no mercado e comprei um monte de cerveja, um monte de salgadinhos, chocolates e um pote de sorvete. Sentei na frente da TV e consumi tudo isso ao mesmo tempo. Terminei o dia bêbado, empanturrado, e depois de rir e chorar um monte, fui dormir pesado.
E a vida segue adiante. Eu sigo um pouco mais leve.
Só pra constar:
- Minhas fotos estão prontas e ficaram uó. Tô muito magro ainda pra esse tipo de foto.
- “Marley & Eu” é lindo de mais. Mas não esse tipo de filmes de cachorro da sessão da tarde. Lindo porque é verdadeiro e adulto. O cachorro não precisa virar a cabeça de lado e ganir pra conquistar a gente.
- “Noites de Tormenta” é bobo. E o Richard Gere continua o mesmo: grisalho e fraco.
- “Jumper” até que é divertido, mas deveriam ter trocado os papéis: tirar o cara-de-cerâmica do Hyden Christensen do papel principal, e botar o Jamie Bell como protagonista.
- Pra fechar com chave de ouro meu dia de boêmio, assisti “Moulin Rouge”. Eu ainda choro no final.
- Viciei em Lily Allen. Eu sei, estou bem atrasado. Mas só fui reparar na moça de voz econômica depois que ouvi uma versão que ela fez de “Everybody´s Changing” do Keane. Baixei o primeiro CD, e fiquei rindo e ruborizando com as coisas que a moça canta. É uma coisa meio “programa infantil pra grandinhos”. Tipo o filme pornô da Xuxa hauahuahauhauhaha...
- E amanhã encaro “Evita”. Senhor, me dê forças. Adoro musicais, mas odeio ópera-rock. Odeio os filmes da Madonna; só gosto de “Destino Insólito” pra ver ela sendo humilhada (com o ex-marido na direção). E não suporto o chato do Bandeiras, que foi pra Hollywood vestir a capa de Latin Lover e nunca mais tirou, nem pra lavar. Odeio gente porca.
(?)
Preciso ler mais. Preciso me mexer mais. Preciso socializar mais. Principalmente, preciso sair do conforto do mundo virtual e passar a viver mais o mundo real. Tem tanta coisa que preciso aperfeiçoar, tantas idéias que deixo de por em prática, tantos amigos que deixo de ver; em prol de ficar alimentando o Orkut para que eu pareça uma pessoa mais interessante para os duzentos e sei lá quantos amigos (que AMIGOS mesmo são poucos...), e buscando os vídeos mais engraçados do momento para ser o primeiro a revelá-lo na roda de amigos (que cada vez menos se reúne).
Orkut é um troço a parte. Conhecemos uma pessoa, e no final da noite já rola o famoso: “me add no Orkut!” Gente, não! Se tem coisa que me irrita é esse povo que vem me adicionar sem nem saber de onde eu venho. As vezes eu fico parecendo arrogante, mas é que lá é um canto muito pessoal, e que só divido com quem eu realmente sinto que tem alguma relevância na minha vida.
Aqui é meu canto para falar.
O único canto que não me cansa é esse. Aqui eu sempre digo quase tudo que a coragem me permite. Mas a internet de uma forma geral tem feito eu me sentir como um preso. A diferença é que ao invés do escuro da cela, eu tenho o clarão da tela que me ofusca a vida-de-verdade. De repente, comecei a perceber que estava ficando cego e surdo, achando que aqui eu iria achar a resposta pra tudo, e tudo o que se precisa está contido nessa tela. De repente, percebi que estava buscando vida aqui dentro. E aqui dentro só se esboça a vida, só se observa, só se idealiza. Feito um preso que fica olhando fotos de mulher pelada, e alisa a frieza das paredes de concreto pra perceber que aquilo nada se parece com uma mulher de verdade. Eu, de repente me vi olhando para as fotos das pessoas que amo e começava a me satisfazer com aqueles bits organizados em seqüencias de zeros e ums. E não basta ficar olhando a vida passar.
Eu percebi que preciso cuidar de como me expresso. Assim como vivo tudo intensamente, as vezes eu perco a medida nas palavras; e então pra dizer uma besteira e cometer uma grande cagada é um passo.
Ou um peido.
Duh......
Por isso, manter só aquilo que me faz bem. Ontem resolvi me fazer bem; uma coisa que não fazia a muito tempo. Passei na locadora e peguei um monte de filmes. Passei no mercado e comprei um monte de cerveja, um monte de salgadinhos, chocolates e um pote de sorvete. Sentei na frente da TV e consumi tudo isso ao mesmo tempo. Terminei o dia bêbado, empanturrado, e depois de rir e chorar um monte, fui dormir pesado.
E a vida segue adiante. Eu sigo um pouco mais leve.
Só pra constar:
- Minhas fotos estão prontas e ficaram uó. Tô muito magro ainda pra esse tipo de foto.
- “Marley & Eu” é lindo de mais. Mas não esse tipo de filmes de cachorro da sessão da tarde. Lindo porque é verdadeiro e adulto. O cachorro não precisa virar a cabeça de lado e ganir pra conquistar a gente.
- “Noites de Tormenta” é bobo. E o Richard Gere continua o mesmo: grisalho e fraco.
- “Jumper” até que é divertido, mas deveriam ter trocado os papéis: tirar o cara-de-cerâmica do Hyden Christensen do papel principal, e botar o Jamie Bell como protagonista.
- Pra fechar com chave de ouro meu dia de boêmio, assisti “Moulin Rouge”. Eu ainda choro no final.
- Viciei em Lily Allen. Eu sei, estou bem atrasado. Mas só fui reparar na moça de voz econômica depois que ouvi uma versão que ela fez de “Everybody´s Changing” do Keane. Baixei o primeiro CD, e fiquei rindo e ruborizando com as coisas que a moça canta. É uma coisa meio “programa infantil pra grandinhos”. Tipo o filme pornô da Xuxa hauahuahauhauhaha...
- E amanhã encaro “Evita”. Senhor, me dê forças. Adoro musicais, mas odeio ópera-rock. Odeio os filmes da Madonna; só gosto de “Destino Insólito” pra ver ela sendo humilhada (com o ex-marido na direção). E não suporto o chato do Bandeiras, que foi pra Hollywood vestir a capa de Latin Lover e nunca mais tirou, nem pra lavar. Odeio gente porca.
(?)
2 comentários:
HAHAHA AMei o post! Delicioso de ler! E q bom q foi VC q me add no orkut! ÓTIMO sinal!!
Saudades
Você tem toda a razão...a gente faz o maior esforço para deixar Orkut atualizado, blog...etc...que acabamos pensando que essa vida virtual é que é importante...acabamos ficando com preguiça de atualizar a vida real, até porque ela exige muito mais esforço e dedicação...Só não podemos esquecer que é na vida real que as coisas realmente acontecem....
Ah...eu geralmente não gosto de filme de animais...mas assisti Marley e eu e adorei...muito bom o filme...hahhah...bjus.
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