sábado, 11 de abril de 2009

The end of the world as we know...

Em 1951 o mundo tremia à sombra da guerra fria. O cinema americano, sempre antenado, lançou alguns filmes em pacote que tratavam do tema, como "Guerra dos Mundos", "Plane 9 From Outer Space" e "O dia em que a terra parou". O medo? Morrer por causas fora de nosso controle, sendo punidos por existirmos da forma como existimos. Agora Holliwood começa a retomar esse mesmo filão, e os cinemas vão começar a pipocar de novo com os filmes-catástrofe. O visionário do momento saiu lá em 2007, chamado "Sunshine - Alerta Solar", da qual só fui assistir agora e me surpreendi. No filme, o sol começa a se extinguir, e um grupo de astronautas é enviado para tentar "reacender" o planeta. Absurdo? Oh yeah!, do melhor que Holliwood consegue produzir, e o pior, nos convencer. A história é surpreendente, assim como o elenco. Chego a arriscar que esse talvez venha a ser o melhor dessa safra que ainda está por vir.
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(Jão me corrigiu dizendo que o Sol é uma estrela, e não um planeta; ÓBVIO! Thanks John! Como vocês puderam observar, eu nunca levei jeito pra astrologia hihihihi...)

Mas vamos lá. Hoje assisti "Presságio", que tem uma história tão longa que me dá preguiça de escrever uma sinopse, e além do mais, não gosto de spoilers. O roteiro é um bocado frouxo, e parece que pega tudo que o gênero pode oferecer e bate a mão com um garfinho de plástico: mistura tudo, mas não tão bem assim... O personagem do Nicholas Cage é burro, mas o coitado rebola bonito pra segurar o papel. O filme tem um ritmo péssimo para a bunda, mas tem seu mérito por nunca nos deixar prever o que vai acontecer, como 99% dos filmes em que parecemos viver num eterno presságio (hihihi... trocadilho infame, mas não podia perder a piada). Minha dica: vá sim ver no cinema, pois sem a telona, o filme vai ser chatíssimo. E leve um bom balde de pipoca. Quando ela terminar, o filme vai começar a ficar bom. É aí que entram os efeitos especiais impressionantes e de realidade chocante. Senti calafrios na espinha, pois aqui usa-se todas as técnicas possíveis para tornar todos aqueles desastres reais. É bem provável que você se impressione, mas não a ponto de iniciar uma prestação para construir seu bunker. Até porque, com tantos gêneros e temas enfiados no meio do filme, a sensação é de que você foi meio "enganado" esse tempo todo. Justificado sim, mas apelando, até assaltante tem seu perdão.

E em breve tem o "2012", do Roland Emmerich, o destruidor-de-mundos. Dá uma olhada no trailer, que filminho independente....

If you´re an american and wants to survive, become a Holliwood star.

Se você é brasileiro e acredita no futuro, aprenda a falar inglês.

Hihihi...

2 comentários:

Anônimo disse...

Post deliciosooooooo!!! Vou tentar assistir ao filme... eu tenho um terrível defeito: depois q me fazem uma crítica ruim sobre um filme, eu desisto de assistir ele... mas prometo tentar ir! bjocas

Ge disse...

Eu confesso...fui assistir o filme porque era com o Nicolas Cage...rs...E tenho que concordar...os efeitos especiais são realmente impressionantes, dá mesmo um friozinho na espinha...aliás, neste tipo de filme o que chama mais a minha atenção são mesmo os efeitos especiais...porque do resto é quase sempre a mesma coisa.

um grande beijo.